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terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Pelo menos 16 cidades do Ceará têm estradas ruins e péssimas;


Foto Fabiane de Paula
Sobral e Jaguaribe estão entre as cidades do Ceará que abrangem rodovias em situação péssima, o pior nível de avaliação da Pesquisa CNT de Rodovias 2024, realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

O Estado tem 147 quilômetros avaliados como péssimos, cerca de 3,9% dos 3.772 quilômetros avaliados na pesquisa.

Parte está na BR-403, entre Sobral e Cariré, na Região Norte. O outro trecho 'péssimo' está na BR-226, cruzando as cidades de Jaguaribe e Pereiro, no centro-leste.

Já as estradas em situação ruim abrangem uma maior parte do território cearense. São 609 km, cerca de 16,1% da extensão rodoviária analisada pela CNT.

A BR-122 tem o maior trecho em situação 'ruim', cruzando os municípios de Ocara, Ibaretama e Quixadá. A Região Metropolitana de Fortaleza também tem um trecho significativo avaliado como ruim, na CE-060, que passa por Maracanaú, Pacatuba, Guaiúba e Redenção.

Outros trechos de rodovias em situação ruim estão na BR-226 (cruzando as cidades de Senador Pompeu e Pedra Branca), CE-183 (próxima a Santa Quitéria) e BR-402 (passando por Amontada e Santana do Acaraú).

Cidades com trechos de estradas considerados péssimosSobral

Cariré
Jaguaribe
Pereiro

Cidades com trechos de estradas considerados ruins

Ocara
Ibaretama
Quixadá
Maracanaú
Pacatuba
Guaiúba
Redenção
Senador Pompeu
Pedra Branca
Santa Quitéria
Amontada
Santana do Acaraú

Com informações do Diário do Nordeste.

Anatel autoriza rede 5G de alta velocidade em todo o Brasil a partir desta segunda-feira (2)

Foto Shutterstock
As operadoras de telefonia estão autorizadas a partir desta segunda-feira (2), a instalar a tecnologia 5G em todos os 5.570 municípios brasileiros. A liberação do sinal acontece após a conclusão da retirada das interferências que impediam a ativação do 5G em algumas regiões do país.

No dia 26 de novembro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Entidade Administradora da Faixa (EAF) anunciaram a "limpeza" da faixa de frequência de 3,5 gigahertz (GHz), destinada ao 5G. A liberação do sinal foi efetivada nesta segunda-feira.

Antes da implementação do 5G, essa faixa de 3,5 GHz era utilizada por serviços de radiodifusão e televisão aberta via satélite, especialmente por antenas parabólicas que operavam na Banda C. Essa faixa é próxima da utilizada pela tecnologia 5G, o que gerava interferências.

Ao longo dos últimos anos, a Anatel trabalhou em duas frentes: a migração da Banda C e a eliminação das interferências na faixa de 3,5 GHz. A migração envolveu a desocupação de 1.482 estações satelitais profissionais (FSS), usadas por emissoras de rádio e TV, escolas a distância e até pela Aeronáutica. Esse processo foi concluído em março deste ano, dois anos antes do previsto.

A segunda etapa foi a limpeza da frequência, que incluiu a instalação de filtros nas antenas parabólicas para atenuar as interferências causadas pelas torres de 5G. Além disso, cerca de 4,3 milhões de kits de conversão gratuitos foram distribuídos para famílias de baixa renda, beneficiárias de programas sociais federais, que dependem da parabólica para acessar o sinal de TV aberta.

O processo foi conduzido pela EAF, que reúne as operadoras de telefonia responsáveis pela implantação do 5G. Embora as operadoras possam agora instalar a tecnologia em todas as cidades do Brasil, o edital do leilão estabelece que a cobertura total de todos os municípios só será alcançada até 2029.

A liberação do sinal foi concluída com a eliminação das interferências em 190 municípios da Bahia, encerrando o processo com 14 meses de antecedência. Famílias beneficiárias de programas sociais podem agendar a instalação do kit gratuito por meio do telefone 0800-729-2404 ou pelo site da EAF.

O processo de "limpeza" do sinal seguiu um modelo similar ao adotado no desligamento da TV analógica, quando as operadoras de telefonia arcaram com os custos de distribuição de antenas e conversores para a televisão digital, visando garantir o acesso das famílias de baixa renda à tecnologia.

Com informações do Diário do Nordeste e Agência Brasil

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