O preço médio da gasolina nas bombas em Fortaleza recuou R$ 0,26 nesta semana, segundo dados divulgados neste sábado (2) pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP). Segundo o levantamento semanal de preços, o valor médio para o consumidor final na capital foi de R$ 7,839 para R$ 7,578.
Os valores representam uma média calculada pela ANP a partir da coleta de dados em cerca de 101 estabelecimentos. A pesquisa mais recente coletou os preços entre 26 de junho e 2 de julho.
No Ceará, as cidades com o preço mais caro da gasolina são Sobral, onde o litro médio do produto custa R$ 8,249. Em seguida aparecem Crateús (R$ 8,027) e Itapipoca (8,017).
A leve baixa de preços vêm depois de uma semana com valores recordes no levantamento. De acordo com o levantamento da ANP, o valor médio do litro do diesel no país passou de R$ 7,568 para R$ 7,554, queda de 0,18%. O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 8,990.
Já o preço médio do litro da gasolina no país caiu de R$ 7,39 para R$ 7,127, uma diminuição de 3,55%. O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 8,890.
Na semana passada, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.
Já o preço médio do etanol passou de R$ 4,873 para R$ 4,723, uma queda de 3,07%. Apesar da média, o levantamento chegou a encontrar oferta do etanol pelo máximo de R$ 7,890. A ANP coletou preços em mais de 5 mil postos de combustíveis no Brasil.
Corte do ICMS
Pelo menos 11 estados já anunciaram que vão reduzir O ICMS sobre combustíveis, seguindo a lei federal que impôs um teto para o imposto estadual. Os estados que já reduziram o imposto. São:
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Goiás
Espírito Santo
Santa Catarina
Paraná
Rio Grande do Sul
Rio Grande do Norte
Rondônia
Alagoas
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, o projeto que limita o ICMS sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
Pelo texto aprovado pelo Congresso, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade.
Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.
Nesta sexta-feira (1º), passou a valer a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça que suspende as políticas estaduais sobre o ICMS sobre o diesel.
Fonte: G1
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