A FAB (Força Aérea Brasileira) disse hoje ter interceptado uma aeronave de pequeno porte que entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização. A ação ocorreu por volta do meio-dia, entre os estados de Mato Grosso do Sul e de São Paulo. No avião foram encontrados 500 kg de cocaína. Ninguém foi preso.
Segundo a corporação, os agentes de defesa aérea tentaram inicialmente o contato com o piloto da aeronave, mas não obtiveram resposta. A aeronave foi então classificada como suspeita.
Na sequência, os pilotos da FAB ordenaram a mudança de rota e o pouso obrigatório em aeródromo específico. Porém, mais uma vez o piloto do avião suspeito não obedeceu.
A partir daí, seguindo o protocolo, a defesa aérea brasileira reagiu com o chamado "tiro de aviso". Pela terceira vez, o piloto do avião não respondeu e as autoridades brasileiras passaram a considerá-lo "hostil", realizando em seguida o "tiro de detenção".
Após a execução do disparo, a aeronave —que não tinha plano de voo e entrou no espaço aéreo do Brasil pela fronteira de Mato Grosso do Sul—, fez o pouso forçado entre as cidades de Jales e Pontalinda, no estado de São Paulo.
Duas pessoas fugiram antes da chegada dos policiais e na aeronave foram encontrados em torno de 500 kg de pasta base de cocaína.
(Uol)
Jovem de Boa Viagem denuncia ex-namorado por agressão: "não morri porque não era meu dia"
A denúncia da jovem Kauanne Vieira, de Boa Viagem, contra o seu namorado, está gerando uma onda de revolta e indignação entre moradores do Sertão Central, depois que ela divulgou imagens onde aparece com hematomas por várias partes do corpo, após alegar ter sido vítima de um espancamento. Kauane afirma que o autor dos ferimentos foi o ex-companheiro em uma crise de ciúmes.
Kauanne Vieira divulgou as imagens em suas redes sociais na noite da última sexta-feira (1º). Nelas, ela surge com hematomas nos olhos, e conta que até a última sexta estava sem enxergar. No relato a jovem acusa o ex-namorado Pedro Henrique Lopes Rodrigues, que teria trancado a vítima na manhã de sexta-feira em um depósito de bebidas, onde passou a espanca-la. “Não morri porque não meu dia”, afirmou.
“Às cinco da manhã ele me trancou em seu depósito de bebidas, e me espancou, me mordeu, me chutou, me enforcou e também jogou uma lata de redbul cheia em meu olho que além de cortar e pegar ponto eu estou até agora sem enxergar.”. Para Kauanne ela sobreviveu por um milagre. “Senti que Deus colocou a mão e me deu mais uma chance de vida”, detalha.
Ela é técnica em administração e possui mais de 10 mil seguidores no seu perfil no instagram, e desde a noite da última sexta quando resolveu contar detalhes de seu caso, ela viu o número se seguidores crescer ainda mais. Usuários se revoltaram com as imagens e passaram a gerar uma corrente de apoio e solidariedade através da hastag #JustiçaParaKauanne.
“Vivi durante dois anos um relacionamento abusivo sofrendo violência psicológica e física. As agressões começaram do meio para o fim do namoro, primeiro verbalmente, sempre que ingeria bebida alcoólica (…). Depois partiu para a agressão física”, relatou no seu instagram. Kauanne ainda detalhou que chegou a pensar que era ela a culpada. “Por dois anos eu acreditei que era a errada por tudo que passei. Só depois fui perceber que meu erro foi dar a primeira chance”, afirmou.
O namoro, segundo ela conta, terminou em fevereiro deste ano, quando ela já tinha denunciado Pedro Henrique por uma tentativa de agressão no meio da rua, e passou a ser amparada por uma medida protetiva. A medida não foi o suficiente, e na sexta Kauanne sofreu as agressões. “Ele está solto e foragido, quem tiver notícias do paradeiro por favor denuncie”, apelou ela.
O Ministério Público representou neste sábado, 02, pela prisão preventiva de Pedro Henrique Lopes Rodrigues. O pedido foi assinado pelo Promotor de Justiça Alan Moitinho Ferraz, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de Boa Viagem. No pedido de prisão preventiva, narra o promotor que Pedro Henrique tentou matar sua ex-namorada mediante golpes de socos nos olhos, murros, empurrões, mordidas, tapas, chutes, não consumando o delito por circunstâncias alheias a sua vontade, “leia-se, a vítima conseguiu sair correndo do local do crime, escondendo-se por detrás de um veículo”.
(Revista Central)
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