O Senado elegeu no final da tarde de hoje (1º) Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como seu 68º presidente. O senador do DEM foi eleito presidente da Casa com 57 votos, derrotando Simone Tebet (MDB-MS), que obteve 21 votos. Pacheco será o presidente do Senado, e do Congresso Nacional, pelos próximos dois anos.
Pacheco foi escolhido por Davi Alcolumbre (DEM-AP) para sucedê-lo na presidência. O apoio de Alcolumbre foi fundamental para a eleição de Pacheco, dada a simpatia de líderes de diversos partidos pelo então presidente da Casa. A proximidade de Alcolumbre com o presidente Jair Bolsonaro, com lideranças governistas, como PP, PSD e Republicanos, e de oposição, como PT e PDT, assegurou um apoio abrangente a Pacheco.
Ao longo dos dias que antecederam a eleição, Simone Tebet perdeu o apoio formal do seu partido. Inicialmente, ela saiu como candidata de um bloco, com apoio também de PSDB, Cidadania e Podemos. Hoje, ao registrar sua candidatura na Mesa Diretora, ela se colocou como candidata independente. Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS) e Major Olímpio (PSL-SP), outros candidatos à presidência, desistiram de suas candidaturas na última hora para apoiar Tebet, mas não foi o suficiente para ela superar Pacheco.
Rodrigo Pacheco nasceu em Porto Velho, em 3 de novembro de 1976. Ele é advogado e está em seu primeiro mandato como senador. Antes, foi deputado federal entre 2015 e 2018, quando presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. No Senado, atuou como vice-presidente da Comissão de Transparência e Governança (CTFC).
A votação levou cerca de uma hora e 15 minutos para ser concluída. Isso porque apesar de haver urnas espalhadas pelo plenário, pelo Salão Azul e pela Chapelaria, um dos acessos ao Congresso, os votos foram feitos um a um, com senadores sendo chamados a votar. Os que não votaram no plenário recebiam a cédula de outro senador no momento em que eram chamados.
Não votaram os senadores Jaques Wagner (PT-BA), que está de atestado médico em seu estado, Chico Rodrigues (DEM-RR), que está licenciado do cargo, e Jarbas Vasconcelos (MDB-PE), afastado por motivos de saúde.
A primeira tarefa de Pacheco como presidente da Casa é conduzir a eleição do restante da Mesa Diretora amanhã (2). A mesa é composta pelo presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes.
(Agência Brasil)
Deputado Arthur Lira é eleito presidente da Câmara
O deputado federal Arthur Lira (PP-AL) foi eleito, nesta segunda-feira (1º), o novo presidente da Câmara dos Deputados. Ele venceu a eleição no primeiro turno com 302 votos e comandará a Casa até fevereiro de 2023.
Além de Lira, que era apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, a eleição contou ainda com os deputados Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado por Maia (DEM-RJ) e ainda por Marcel van Hattem (Novo-RS), General Peternelli (PSL-SP), André Janones (Avante-MG), Luiza Erundina (PSOL-SP) e Fábio Ramalho (MDB-MG).
Baleia foi o segundo candidato mais votado e terminou a eleição com 145 votos.
Em discurso, Arthur Lira afirmou que irá respeitar a voz de todos.
– Sei o peso e a dimensão da responsabilidade que vossas excelência acabam de me delegar (…) Quero antes agradecer e corresponder ao compromisso de me comprometer com a maior dedicação (…) Prometo respeitar como presidente as forças vivas dessa Casa Legislativa (…) Quero servir ao meu país, a essa instituição e ao povo brasileiro com a minha maior dedicação – disse.
O novo presidente da Câmara também disse que irá trabalhar em conjunto com os outros integrantes da Mesa Diretora.
– Não há um trono no plenário. Não há, portanto, um soberano. Um presidente não tem uma mesa individual, portanto o presidente trabalha ao lado dos membros da Mesa Diretora – explicou.
Lira então falou sobre a pandemia da Covid-19.
– O país vive um momento que exigirá de todos nós o que tiver a dar e contribuir. O país atravessa a mais cruel e devastadora pandemia do último século. O povo sofre com seus efeitos, e mais do que nunca precisa que os poderes da República atuem com harmonia e responsabilidade, sem abrir mão de sua independência, pois a democracia é um mosaico, em que todos os contrastes produzem, ao final, um resultado manifestado como é a nossa sociedade – apontou.
Ele defendeu ainda a vacinação, o equilíbrio nas contas públicas e como “fortalecer nossa rede de proteção social”.
– Precisamos urgentemente amparar os brasileiros que estão em estado de desespero econômico por causa da Covid-19. E temos que examinar como fortalecer nossa rede de proteção social. Temos que vacinar, vacinar e vacinar o nosso povo. Temos que buscar o equilíbrio em nossas contas públicas. E dialogar com a sociedade e o mercado de forma transparente, para que haja uma compreensão do que é possível e não é possível fazer – destacou.
(Pleno News)
Nenhum comentário:
Postar um comentário