A Polícia ainda investiga as motivações do crime, ocorrido em Pedro II, interior do Piauí, mas crê que os dois irmãos tinham desavenças. A mulher foi encontrada morta no quarto do jornalista. A mãe e outros familiares também estão sendo investigados por suspeita de participação no caso.
João Paulo, preso nesta segunda-feira (15), e não respondeu a nenhuma pergunta feito pelos policiais.
Como foi o crime
A vítima morava com o irmão e a mãe. As investigações apontam que, após matar Izadora, o irmão teria ido dormir no quarto da mãe. Ela, após encontrar a filha ferida no cômodo, ligou para a empregada doméstica da residência e pediu que ela dissesse que uma mulher tinha entrado no local, acrescentando que João Paulo dormia, conforme o delegado do DHPP Francisco Costa, conhecido como Barêtta.
“A mãe, quando tomou conhecimento que a filha estava ferida ou morta, ao invés de ligar para a polícia e chamar o socorro médico, ligou para a faxineira combinando que ela dissesse que João Paulo estava dormindo e que uma mulher teria entrado. Porém, a partir das 7 horas da manhã, ninguém entrou naquela casa”, relatou Barêtta.
No entanto, a Polícia não detalhou como se deu o contato entre a mãe do suspeito e a funcionária. Não se sabe se a doméstica foi ouvida pelas autoridades.
O delegado indicou que duas facas foram usadas no crime, com uma ficando com uma tia, e outra, com um primo de João Paulo. “A tia o chamou para entregar a faca. A olho nu, nós já sabemos que tem vestígios de sangue e elas irão passar por exames periciais”, destacou o delegado, afirmando que o crime foi premeditado.
“Eles possuíam umas desavenças, mas isso vai ser delineado nos autos do inquérito policial nos próximos dez dias. A motivação é muito subjetiva. Ele não fala, ele não confessa. Na verdade, ele premeditou o crime. A Izadora, nas últimas forças dela, ela ainda se locomove e deixa claro que o assassino estava próximo dela e dentro de casa”, disse.
Família investigada
A Polícia seguirá investigando familiares em razão do repasse de informações equivocadas à investigação. Após o corpo ser encontrado no sábado, a família disse à Polícia Militar que uma mulher chamada Maria teria ido à casa em que a vítima morava. Ainda segundo a família, Maria teria se encontrado com Izadora no dormitório, uma vez que a advogada estava com indisposição. Na versão, a mulher foi a última a ter contato com a vítima.
A Polícia acredita que essa narrativa foi inventada para atrapalhar os trabalhos policiais.
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Uma idosa de 94 que havia acabado de se vacinar contra a covid-19 morreu ao ser atingida pelo carro da filha, em Conceição da Aparecida, a 373 km de Belo Horizonte. O acidente ocorreu nesta segunda-feira (15). O corpo de Edna Batista da Cruz foi enterrado na manhã desta terça-feira (16), no Cemitério Municipal da cidade.
Segundo a Secretaria de Saúde do município, a idosa foi ao posto de saúde pela manhã, acompanhada pelas duas filhas e um neto. Após receber a dose do imunizante, eles pararam em uma rua íngreme, em frente à um loteamento novo, no bairro Bela Vista, para tirarem fotos em uma plantação de girassóis.
Segundo a Polícia Militar, a filha de 61 anos que dirigia o carro havia puxado o freio de mão, mas o equipamento não teria sido acionado totalmente. Os três passageiros desceram do veículo e, no momento em que a idosa passava em frente ao carro, ele desceu e a atingiu.
As filhas levaram a mãe para o Hospital Municipal João Amélio Freire, mas a vítima não resistiu. A motorista e a irmã ficaram muito abaladas e precisaram de atendimento médico. A condutora é habilitada e a documentação do carro está regularizada.
Com informações R7
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