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terça-feira, 20 de outubro de 2020

INSS tem fila de mais de 132 mil à espera de resposta no Ceará


A imprevista pandemia de Covid-19 impactou as rotinas do setor privado, das famílias e também do serviço público. Um dos atendimentos comprometidos foi o do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que já contabilizava enorme fila de espera antes mesmo da crise de saúde. No Ceará, o órgão encerrou o mês de setembro com 132,5 mil pessoas aguardando retorno sobre algum benefício. 

O número foi repassado pelo próprio INSS ao Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Procurado, o instituto informou que não se manifestará quanto aos dados. Conforme detalha a presidente do IBDP, Adriane Bramante, do total de requerimentos abertos no Estado, 80,4 mil são referentes a pedidos de aposentadoria. 

O volume é o sétimo maior entre os estados e o segundo do Nordeste, atrás somente da Bahia, que possui 123,5 mil solicitações de aposentadoria.

Vacinação contra Covid-19 no Ceará pode ocorrer até julho de 2021


A vacinação em massa contra a Covid-19 pode acontecer até julho de 2021, no Ceará, afirmou nesta segunda-feira (19) o secretário estadual da saúde, Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, o Dr. Cabeto. 

“O estado do Ceará está ligado às ações da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). A nossa vacina que está com a Fiocruz tem previsão pro ano que vem. Quer dizer, a vacinação em massa seria até julho do ano que vem”, afirma o secretário, referindo-se à vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, que retomou os testes no Brasil na semana passada após suspender atividades devido ao registro de efeitos adversos em voluntários. 

Outras opções, porém, não estão descartadas pelo gestor. “O estado de São Paulo tem uma parceria entre o Butantan e um laboratório chinês que está falando que começa a produção em dezembro. Está sendo discutido a nível de Ministério (da Saúde), se nós podemos nos antecipar e usar essa vacina também”, explica. Em São Paulo, o imunizante, a Coronavac, é desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. 

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse nesta segunda-feira que a vacina é a mais segura das que estão em desenvolvimento, e afirmou que a eficácia do imunizante deve ser comprovada até dezembro.

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