Nove integrantes de uma mesma família morreram de intoxicação alimentar após consumirem um macarrão caseiro, na cidade de Jixi, na província de Heilongjiang, no nordeste da China. O caso aconteceu no dia 5 de outubro, mas só dois dias depois que as sete primeiras mortes foram confirmadas pela polícia local. A oitava morte aconteceu no dia 9 de outubro. A última sobrevivente era uma mãe, de sobrenome Li, que faleceu na segunda-feira, dia 19.
Conforme o jornal "Global Times", as autoridades locais disseram que o macarrão, feito de farinha de milho fermentada, envenenou a família com ácido bongrekik. O alimento estava no freezer da casa há um ano e foi consumido por nove adultos. Outras três crianças que estavam na residência se recusaram a comer a refeição porque não gostaram do sabor.
Gao Fei, diretor de segurança alimentar do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Heilongjiang, disse ao "China News Service" que o envenenamento por ácido bongkrekic costuma ser fatal. Ele é resistente à fervura em altas temperaturas.
“Pode causar sérios danos a muitos órgãos humanos, incluindo fígado, rins, coração e cérebro. Atualmente, não existe um antídoto específico. Uma vez envenenado, a taxa de mortalidade pode chegar a 40 a 100%", falou.
O macarrão, conhecido localmente como Suantangzi, é um prato comum na região. Especialistas dizem que é fundamental evitar o milho mofado ou encharcado para fazer o macarrão e se ele desenvolver um cheiro peculiar ou manchas coloridas, não deve ser comido.
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