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Foto Reprodução / Instagram |
O violonista cearense Humberto de Castro foi encontrado sem vida no apartamento em que morava na cidade de Nova Jersey, em Newark, no dia 6 de março. As circunstâncias da morte estão sendo investigadas pela polícia do Estado.
Durante mais de 20 anos, ele desempenhou um papel fundamental como spalla da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho (Orcec), no Ceará. Amigos do artista no Brasil e nos Estados Unidos estão promovendo campanhas de arrecadação de recursos para ajudar nas despesas de velório e cremação.
Descrito pela Orcec como “um grande e brilhante violinista”, Humberto também era “um músico eclético, de alta musicalidade e excelência profissional”. O violonista foi membro fundador da Orquestra.
Outras instituições como o Sindicato dos Músicos do Ceará e o curso de Música da UECE também se manifestaram sobre o falecimento do cearense.
Conforme o Instagram do cearense, atualmente ele atuava como violonista da Orquestra TSO, em Nova York. Na carreira, Humberto chegou a atuar com nomes nacionais e internacionais da música como Plácido Domingo, José Carreras, Dionne Warwick, Hermeto Pascoal e Toquinho.
Ao longo da trajetória, Humberto de Castro se destacou não somente como violinista, mas também como mentor e inspirador de novas gerações de músicos. Ele participou de importantes concertos, festivais e gravações, contribuindo significativamente para a cena musical erudita e popular.
Formado pela Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, obteve o título de Doutor em Artes Musicais (D.M.A.). Ele ainda realizou apresentações em diversos países da Europa, América do Norte e América do Sul.
Diante da perda, amigos e familiares de Humberto estão organizando campanhas de arrecadação de fundos para auxiliar nos trâmites. Conforme postagem da ORCEC, o valor estimado dos custos funerários e cremação, além do custeio do comparecimento da esposa e da filha nas ocasiões, são por volta de U$ 9,5 mil.
Os valores alcançados nas duas campanhas serão somados para atingir os objetivos e os excedentes serão destinados a ações de apoio à música. No Brasil, a arrecadação está sendo feita via chave pix, enquanto nos EUA uma campanha foi aberta na plataforma GoFundMe.
“Agradecemos imensamente pelo apoio, solidariedade e amor que eram características presentes no Humberto e que agora sentimos o retorno vindo de todas as partes do mundo e em várias linguagens de amor que chegam a todo instante até os familiares e amigos”, finaliza o texto da Orquestra.
Campanha para ajudar a custear funeral e cremação de Humberto de Castro
No Brasil, doações vix pix para: 055.039.833-35 (Paulo Matheus Carvalho Chaves de Castro - NuBank/Nu Pagamentos)
Nos EUA, doações na plataforma GoFundMe
Com informações do Diário do Nordeste.
Desemprego no Ceará fecha 2024 em 7% e tem o menor índice desde 2012
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Foto Tiago Stille/ Governo do Ceará |
O desemprego no Ceará fechou 2024 em 7%, o menor índice de toda a série histórica (2012 a 2024), o que representou 1,5 ponto percentual (p.p) menor, quando comparado ao resultado de 2023, que foi de 8,5%.
A taxa de desemprego cearense no ano passado recuou 7 p.p, comparada a 2021, quando atingiu 14%, a maior.
Até então, a menor taxa de desemprego no Estado foi alcançada em 2014, de 7,1%, antecedida por uma sequência de queda, uma vez que em 2012 e 2013 foram de 7,8% e 7,7%, respectivamente.
A taxa de desocupação em 2024 do Ceará ficou dois pontos percentuais abaixo da Região Nordeste – lembrando que a desocupação cearense foi de 7% e a do Nordeste 9% – um pouco acima da nacional, tendo essa última atingido 6,6%, o menor índice de toda a série histórica para o Brasil.
Os dados estão no Enfoque Econômico (292) – Análise Histórica e Comportamento do Mercado de Trabalho Cearense para o ano de 2024, que tem como autor o analista de Políticas Públicas Daniel Suliano, recém-publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
A taxa de desocupação é um indicador que mede uma pressão direta sobre o mercado de trabalho de pessoas que procuraram emprego e estão prontas para começar imediatamente, e se refere às pessoas com idade para trabalhar, acima de 14 anos, e estão à disposição e tentam encontrar uma atividade laboral. “Ou seja, para alguém ser considerado desempregado não basta não possuir emprego”, explica Daniel Suliano.
O analista de Políticas Públicas do Ipece observa que, nos últimos quatro anos, a taxa de participação do Ceará apresentou uma média em torno de 52%. Esse valor médio ocorre no âmbito de uma quebra estrutural da variável, a partir do segundo trimestre de 2020, no bojo da crise sanitária que atingiu a economia mundial.
“De fato, em 2020, a taxa de participação cearense recuou vertiginosamente, alcançando 51,1%, valor bem abaixo dos anos anteriores. Como pode ser observado, isso não foi um caso isolado, refletindo o impacto da pandemia na economia que reverberou diretamente no mercado de trabalho”, salienta Daniel Suliano.
Com informações do Site Opinião CE.
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