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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Ceará teve chuvas de até 150 milímetros no fim de semana

Seis municípios da Região do Cariri do Ceará concentraram as maiores chuvas dos últimos 10 dias, segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). A cidade do Cedro foi a de maior precipitação, com 150 milímetros. No sábado (24), a chuva ocasionou alagamento nas ruas e enxurradas na zona rural. Pluviômetros de alguns moradores da região marcaram precipitação de 160 milímetros.

Outro município que registrou boas chuvas foi Lavras da Mangabeira com 97,73 milímetros. Em seguida, aparecem Barro (85,6 mm), Santana do Cariri (96 mm), Granjeiro (80,8 mm), Caririaçu (72 mm). A Funceme considera, em seus estudos, Cedro como integrante da região.

As chuvas que ocorreram na madrugada de domingo (25) em algumas cidades da região do Cariri causaram transtornos para a população. No Crato, a chuva abriu um buraco na estrada vicinal que liga a Vila Padre Cícero à Vila Planalto, em Juazeiro do Norte.

Houve registro de precipitação nos municípios de Farias Brito, Campos Sales, Nova Olinda e Altaneira. No Cedro, um açude sangrou.

Outra região que recebeu boas chuvas foi a da Ibiapaba. Em Ubajara, houve o registro de 82,0 milímetros.

Com informações do G1 Ceará.

Senado pode votar projeto que libera FGTS integral para quem pedir demissão

Tramita no Senado Federal projeto de Lei (PLS 392/2016) que autoriza o saque integral do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) mesmo para o trabalhador que pedir demissão.

Atualmente, só tem direito a saque do FGTS quem é demitido sem justa causa e em casos específicos, como para a aquisição de imóvel, no caso de aposentadoria, de fechamento da empresa ou de determinadas doenças.

A autora da proposta, senadora Rose Freitas, argumenta que o governo deveria deixar de tutelar o trabalhador, que é o real dono do dinheiro e deve decidir onde e como aplicar o que lhe pertence. A parlamentar nega que exista o risco de que muitos se demitam para ter acesso à verba. Para ela, principalmente em tempos de grave crise econômica, poucos se arriscariam a abandonar o emprego em troca de sacar todo o fundo.

Ela também lembrou que, quando o trabalhador se demite, nem sempre ele toma essa decisão por livre escolha. Muitas vezes, as condições de trabalho são precárias, há atrasos no salário, desejo de buscar novos desafios, necessidade de tratamento médico ou até a vontade de se tornar empreendedor.

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