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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

General demitido do comando do Exército colocou dedo na cara de Cappelli e peitou Dino

 


Arruda protegeu acampamento e chegou a sugerir confronto entre Exército e PM do Distrito Federal. "O senhor sabe que a minha tropa é um pouco maior que a sua, né?”, teria dito

Os ministros Flávio Dino, José Múcio (Defesa) e Rui Costa (Casa Civil) se reuniram naquela mesma noite com o general Arruda. Foi quando o comandante do Exército peitou o ministro da Justiça.

O general exigiu que os ônibus dos golpistas, que haviam sido apreendidos pela Polícia Militar por ordem de Dino, fossem devolvidos. O ministro da Justiça afirmou que não devolveria porque era prova de crime e assim seriam tratados.

O general, subindo o tom de voz, insistia que ninguém seria preso no acampamento, conforme relatou a repórter Marina Dias. Dino também elevou a voz e manteve a ordem.

Neste momento, os dois já estavam em pé e o clima prenunciava uma briga ainda mais dura.

Rui Costa interveio e conduziu a conversa para uma conciliação. Ficou acordado que as prisões não seriam naquela hora, mas sim no dia seguinte de manhã.

A demissão de Arruda foi sacramentada quando chegou a Lula a informação de que Arruda não demitiria o tenente-coronel Mauro Cid.

Cid era o principal ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e cuidava até das contas pessoais da família – uma espécie de Fabrício Queiroz do Palácio do Planalto –, e hoje está lotado no 1º Batalhão de Ações e Comandos, em Goiânia. Trata-se de uma das unidades do Comando de Operações Especiais do Exército, e, por estar nos arredores de Brasília, passível de ter que ser acionada para garantir a segurança da capital.


FONTE:   https://www.brasil247.com/poder/general-demitido-do-comando-do-exercito-colocou-dedo-na-cara-de-cappelli-e-peitou-dino#.Y81LJgI8oT8.twitter

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