O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deu entrada em uma solicitação para alterar o visto e continuar nos Estados Unidos por mais tempo. O documento oficial vence nesta segunda-feira, 30, um mês após a chegada do ex-mandatário no país.
Em entrevista dada à CNN, Bolsonaro chegou a mencionar que poderia retornar ao Brasil em janeiro. O médico do ex-presidente também apontou a possibilidade do ex-presidente realizar outra cirurgia assim que voltasse ao país. No entanto, Bolsonaro estaria buscando o visto de turista para estender a estadia em Orlando por três meses.
Bolsonaro deixou o Brasil no dia 30 de dezembro, antes da cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O destino de Bolsonaro foi a Flórida, onde está hospedado em uma casa do ex-lutador José Aldo.
Após os ataques promovidos por bolsonaristas extremistas nos prédios dos Três Poderes, em Brasília, o nome do ex-presidente foi bastante mencionado como um dos responsáveis por incitar os atos antidemocráticos.
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes autorizou a inclusão do ex-presidente em inquérito que investiga as invasões do dia 8 de janeiro.
O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por considerar que Bolsonaro teria incitado os ataques ao Estado Democrático de Direito, mencionando o vídeo compartilhado pelo ex-mandatário em que ele sugere suposta fraude no processo eleitoral que elegeu Lula.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro retornou ao Brasil na última quinta-feira, 26, e desembarcou em Brasília. O nome de Michelle chegou a ser citado pelo presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, como provável candidata à presidência da República em 2026, caso Bolsonaro fique inelegível.
Fonte: O Povo
Médico preso suspeito de agredir mulher é encontrado morto em cela
O médico Clayton da Silva Dias, 48 anos, preso após agredir a própria mulher e causar fraturas na vítima, foi encontrado morto em uma das celas da unidade prisional de Sobral, no interior do Ceará, na última sexta-feira (27).
Clayton estava recolhido na penitenciária desde o dia 10 desde novembro. A polícia tomou conhecimento das agressões causadas por ele após a vítima dar entrada em uma unidade de saúde no município de Cruz, com fraturas na face e no fêmur. Na ocasião, a mulher confirmou que já havia sido espancada outras vezes pelo marido.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), desde a chegada dele ao sistema prisional, o interno foi acompanhado pelo serviço social, médico e psicológico da unidade, devido ao quadro de depressão. Porém, ele tirou a própria vida.
"Ele participava de atividades de trabalho na unidade e teve sua última avaliação clínica no dia 25 de janeiro, dois dias antes do seu falecimento. Na manhã do dia 27, o interno usou o seu horário de se barbear para cometer suicídio", disse a Secretaria.
Ainda conforme a SAP, ao encontrar o médico ferido, a equipe de saúde da unidade prisional realizou os primeiros socorros e acionou o Samu, que constatou o óbito.
Histórico de agressões
Clayton havia sido preso pelo mesmo crime em 2021, quando riscou as costas da mulher com uma faca, de acordo com o que disse à época o delegado Júlio Cesár Chiarini, que investigou o caso.
"Nós fomos informados que deu entrada em um hospital aqui da cidade uma mulher com diversas lesões pelo corpo. Estava com o rosto bastante desfigurado, bastante inchado, por agressões. E essas agressões seriam do marido dela. Com as informações, nós diligenciamos até o hospital, confirmamos a agressão. Em conversa com ela, ela relatou que foi o marido dela que havia agredido e que não seria a primeira vez que ele faz isso", disse o delegado Júlio Cesár Chiarini.
A polícia fez buscas e localizou o médico, que não resistiu à prisão. Ele foi conduzido a uma delegacia, onde foi descoberto que ele já tinha um histórico e violência.
Ainda segundo o delegado Chiarini, o médico negou as agressões e disse na delegacia que a vítima havia se machucado sozinha. Ele foi autuado por lesão corporal gravíssima no contexto de violência doméstica e familiar e violência psicológica.
Fonte: g1
Nenhum comentário:
Postar um comentário