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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Laboratório de próteses dentárias no Rio de Janeiro comprava peças de cemitérios clandestinos

 Coveiros estão sendo investigados por envolvimento no caso - A polícia civil busca agora clínicas odontológicas responsáveis pela compra das próteses

O laboratório atuava há 3 anos

Polícia Civil fecha oficina de próteses clandestina, que comprava material ilegal de cemitérios. O caso aconteceu na Zona Norte do Rio de Janeiro. No laboratório, o material era tratado quimicamente e vendido para clínicas odontológicas como novos, por 50% do valor normal de mercado.
As peças são identificadas do tipo roach, uma prótese dentária removível. Dois cemitérios clandestinos foram identificados, um em São Gonçalo, e o outro na Baixada Fluminense. Há suspeita do envolvimento de coveiros.
Duas pessoas do laboratório foram presas e irão responder por crime contra o consumidor. Em depoimento, os acusados contaram não ter ciência da procedência do material. De acordo com a investigação, eles atuavam há 3 anos.
O próximo passo da investigação irá buscar as clínicas odontológicas envolvidas na compra das próteses dentárias. "Ao que tudo indica, elas foram lesadas e não sabiam da procedência do material".

Cadela é baleada no interior do Ceará e sobrevive após cirurgia de retirada de rim e parte do pâncreas

Uma cadelinha de nome Bela sobreviveu a um tiro de arma de fogo após passar por um procedimento cirúrgico que removeu um rim e parte do pâncreas. O animal foi baleado em 1º de janeiro em Crato, no interior do Ceará, e a polícia tenta identificar o criminoso.

Rejane Carneiro, a tutora de Bela, afirmou que a cadela saiu de casa só e retornou com o ferimento na barriga. Ela percebeu a gravidade do ferimento e a levou ao veterinário, onde o animal passou por uma cirurgia.

“Segundo o veterinário, ela poderia morrer. Tivemos que arcar com as despesas dela e foram muito altas. Foi R$ 2.500 a cirurgia, e ela perdeu um rim e parte do pâncreas. Depois, no dia seguinte ao dia primeiro, fomos para a delegacia.”

Ela prestou depoimento, e a polícia tenta identificar o autor do tiro e a motivação do crime. A Polícia Civil afirma que o caso se trata de maus-tratos contra animais. Em caso de condenação, o crime pode resultar em pena de até cinco anos de prisão.

Rejane conta que encontrou Bela na rua quando o animal tinha cerca de um mês de vida. Ela descreve a cadela como dócil e brincalhona.

“Foi muito difícil para gente [ver a cachorra ferida], pois ela é uma cadela muito dócil. Ela tem costume de sair pra brincar aqui fora e deu uma sumida de três a quatro horas. E quando ela a apareceu já estava machucada”, contou.

Com informações do G1 Ceará.

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