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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Homem morto a tiros em Araripe e outro após capotamento de carro em Nova Olinda

 

 

Mais duas mortes violentas foram registradas na região do Cariri
Demontier Tenório  https://www.miseria.com.br/ (Foto: Reprodução)
Erivaldo foi assassinado dentro de sua casa em Araripe
Mais duas mortes violentas foram registradas na região do Cariri. Por volta das 20 horas desta quarta-feira o jovem Erivaldo dos Santos Martins, de 25 anos, foi morto a tiros dentro de sua casa. Ele morava na Rua 07 do bairro Cohab III em Araripe, cujo imóvel foi invadido por um homem armado que efetuou os disparos e fugiu numa moto com um comparsa. Erivaldo não respondia procedimentos criminais.

Este foi o primeiro homicídio do ano em Araripe que não teve assassinatos no decorrer do ano passado. O último tinha acontecido no dia 12 de outubro de 2022 num caso de intervenção policial no Sítio Paraíso. Leandro Pereira da Silva, de 24 anos, que residia no bairro Caixa D’água, saiu baleado num confronto com a polícia e morreu no hospital.

ACIDENTE – Já por volta das 18 horas, ainda desta quarta-feira, o agricultor Valdir Vicente Ferreira, de 54 anos, morreu no Hospital Regional do Cariri (HRC) em Juazeiro. Ele residia no bairro Lagoinha em Nova Olinda e, no início da tarde, sofreu um acidente com outras quatro pessoas. Foi na CE-388 que liga os municípios de Santana do Cariri e Nova Olinda quando um veículo Astra Hatch de cor cinza capotou às margens da rodovia estadual.

Com chuvas de fevereiro, três maiores açudes do Ceará voltam a ganhar volume

A perspectiva de uma quadra chuvosa abaixo da média tem sido amenizada pelas águas de fevereiro. Desde o dia 9 deste mês, a curva que indica o volume dos açudes voltou a subir em quase todas as regiões do Ceará. Castanhão, Orós e Banabuiú, os maiores do Estado, estão entre os que mais “ganharam” água em 2024.

Até o dia 9, de acordo com monitoramento da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), o Castanhão, na bacia do Médio Jaguaribe, tinha 22,84% do volume preenchido; o Orós, no Alto Jaguaribe, 50,21%; e o Banabuiú, na bacia de mesmo nome, 36,20%.

Após a intensificação das chuvas, os três tiveram aporte. Nessa terça-feira (27), o Castanhão possuía 23,92% de volume; o Orós, 50,86%; e o Banabuiú, 36,77% – incrementos que podem parecer pequenos, mas representam grandes volumes de água.

Em entrevista ao Diário do Nordeste, Tércio Tavares, diretor de Operações da Cogerh, avaliou que a atual reserva hídrica dos 157 açudes cearenses monitorados “está melhor do que no mesmo período de 2023”.

Contudo, o prognóstico com probabilidade de chuvas abaixo da média em 2024, divulgado pela Funceme e pelo Inpe, exige cautela e ações de contingência para garantir o abastecimento de Fortaleza, Região Metropolitana e interior, como detalha o gestor.

“Perdemos água o ano inteiro, entre evaporação, uso pelo setor produtivo e o que mandamos para as casas. Em apenas 3 ou 4 meses é que recebemos água da chuva”, pontua Tércio, explicando que na maior parte do ano os reservatórios cearenses atuam em modo “deficitário”.

“Vínhamos só perdendo volume desde o final das chuvas de 2023, mas neste mês deixamos de ser deficitários para começarmos a ser superavitários. A água está saindo, mas o que está entrando é maior. Praticamente em todas as áreas”, comemora.

Com informações do Diário do Nordeste.

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