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domingo, 11 de fevereiro de 2024

Brasil soma 62 mortes e 408 mil casos prováveis de dengue em 2024

                                           Foto: Divulgação                
Há também 279 outras mortes suspeitas, ainda em investigação
A média nacional de infecção da doença aponta que há 201 casos de dengue por 100 mil habitantes. Em alguns estados, esse coeficiente chega a ser bem maior: o Distrito Federal, por exemplo, registra mais de 1.700 casos por 100 mil habitantes. Na sequência proporcional de casos, aparecem em seguida Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás.

Em número absoluto, Minas Gerais lidera, com mais de 143 mil pessoas registradas com dengue, seguido por São Paulo, Distrito Federal e Paraná. Na outra ponta, com menos casos registrados, aparecem dois estados do Nordeste: Piauí e Paraíba. As mulheres são as mais afetadas, com 55% dos registros, contra 45% dos homens.

O número de mortes, 62, praticamente não aumentou comparando as primeiras cinco semanas deste ano, com o mesmo período do ano passado, quando a dengue matou 61 pessoas. Já o número de casos graves mais do que triplicou. Nas cinco semanas deste ano, foram quase 4.600 casos, contra 1.355 registros, no mesmo período, em 2023.

O Ministério da Saúde iniciou na quinta-feira (8) a distribuição das vacinas contra a dengue. A pasta informou ainda que o lote inicial será destinado à imunização de crianças de 10 a 11 anos. A previsão é que os 521 municípios, selecionados para realizar a imunização, recebam as doses para vacinar essa faixa etária até a primeira quinzena de março.

Segundo o ministério, a vacinação irá avançar para outras idades assim que forem sendo entregues novas doses pelo fabricante da Qdenga, até alcançar todo o público-alvo de 10 a 14 anos.

gcmais.com

PSOL e Rede pedem ao STF prisão de Mourão e acionam Conselho de Ética para cassação de seu mandato


PSOL e Rede Sustentabilidade, em movimento conjunto, apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma solicitação de prisão do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS). A ação é uma resposta às declarações do parlamentar que pediam uma resposta das Forças Armadas diante das detenções de militares ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes na recente operação “Tempus Veritatis”, realizada na quinta-feira, 8.

No Senado, Mourão afirmou que é imperativo para as Forças Armadas confrontarem o que ele classificou como “arbítrios” e “processos ilegais” perpetrados pelo STF contra membros militares. Ele enfatizou a necessidade de estarem “articulados” e promover uma mobilização “dentro da lei”.

Além da medida judicial, o PSOL anunciou a intenção de pleitear no Conselho de Ética do Senado Federal a cassação do mandato de Mourão.

Em um trecho da petição encaminhada, os partidos argumentam: “É evidente que o senador Hamilton Mourão —e seu golpismo, mais do que provado nesta petição— causa concreto risco à ordem pública, posto que seu ato visa insuflar a base bolsonarista, cada vez mais radicalizada”.

Mourão declarou: “No caso das Forças Armadas, os seus comandantes não podem se omitir perante a condução arbitrária de processos ilegais que atingem seus integrantes ao largo da Justiça Militar”.

A operação em questão resultou na emissão de 33 mandados de busca e apreensão, incluindo figuras de destaque como os generais da reserva Augusto Heleno e Braga Netto, ambos ex-ministros no governo Bolsonaro.

(Hora Brasília)

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