Trinta e duas pessoas tiveram morte violenta no Ceará desde a última sexta-feira (12), neste período atípico de Carnaval e pandemia da Covid-19. As autoridades da Segurança Pública registraram até o começo da madrugada desta segunda-feira (15), 20 assassinatos no estado e mais 12 mortes decorrentes de acidentes de trânsito. Os números são ainda parciais e somente serão fechados na manhã da Quarta-Feira de Cinzas (17).
Em Fortaleza, foram registrados cinco assassinatos nos bairros Edson Queiroz, Canindezinho, Praia do Futuro, Planalto Ayrton Senna e Mondubim. Na Região Metropolitana, três casos, sendo um em Pacajus, outro em Paraipaba e o terceiro em Horizonte.
Já no interior do estado, 12 pessoas foram mortas neste fim de semana de Carnaval nos seguintes Municípios: No interior Norte em Pentecoste, Independência, Massapê, Groaíras, Santa Quitéria e Forquilha.
No Interior Sul, nos Municípios de Campos Sales, Alto Santo, Banabuiú, Russas, Crato e Nova Olinda.
Acidentes
Doze pessoas morreram em acidentes de trânsito nos seguintes Municípios: Fortaleza (Bairro Aldeota), Quixadá (Distrito de Custódio), Caridade (Distrito de Campos Belos), Barreira, Solonópole (BR-226), Novo Oriente (dois mortos no Distrito de São Joaquim), Milagres (CE-293, localidade de Barragem do Rosário), Crato (CE-386), Brejo Santo (Sítio Timbaúba), Nova Russas (localidade Lagoa do Mel) e Pentecoste (Localidade de Jardim).
Das 12 pessoas mortas em acidentes, sete eram ocupantes de motocicletas. Os sinistros mais comuns foram queda, colisão, atropelamento e capotamento.
Com informações do Ceará News.
Produzida no Brasil, vacina em spray nasal contra o coronavirus deve ser testada neste ano em humanos
Foto USP / Fotomontagem sobre imagem de flockine, via Pixabay |
Após testagem em animais, a vacina brasileira em spray nasal contra a Covid-19, desenvolvida pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), deve passar para a fase de experimentação em humanos ainda este ano.
A previsão é de Jorge Kalil Filho, diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, professor titular de Imunologia Clínica e Alergia da FMUSP e coordenador da pesquisa.
“Nós estamos construindo, geneticamente, a composição final dessa vacina”, disse, em entrevista à Rádio USP, acrescentando que a meta é que os testes em humanos comecem este ano.
De acordo com ele, o imunizante poderá ser fabricado 100% no Brasil.
Os testes neste modelo de spray nasal buscam estudar melhor a resposta imune contra o novo coronavírus. “Tem duas formas de nós combatermos o vírus: não deixando ele entrar em uma célula ou, se ele entrou na célula e a infectou, ele pode ser morto por uma outra célula do sistema imune”, explicou.
Para o estudo, coletou-se sangue de pessoas contaminadas com o vírus para analisar os alvos das respostas de anticorpos e celular. Para o pesquisador, essa investigação mais profunda do antígeno é o que diferencia a nova vacina das demais, que utilizam seringas.
A opção da aplicação pela via nasal se justifica pela "forte resposta local" e por gerar defesas na mucosa da região.
Dentre outras vantagens citadas por Kalil, está a facilidade de adaptação a diferentes variantes e pode ser armazenada em temperatura ambiente.
Remédio em spray
Um remédio contra a Covid-19 no mesmo formato é testado em Israel. O spray nasal chamado EXO-CD24 deve ser administrado diariamente, uma vez por dia, durante cinco dias. O remédio está em sua primeira fase clínica e já foi testado pela primeira vez em seres humanos.
De 30 pacientes nos quais o remédio foi ministrado, 29 mostraram uma melhora acentuada em dois dias, tendo recebido alta do hospital de três a quatro dias depois. Um paciente também se recuperou, mas precisou de mais alguns dias de internamento, de acordo com a unidade.
O spray, originalmente desenvolvido para combater câncer de ovário, deverá ser testado no Brasil contra Covid-19, segundo anúncio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A droga, no entanto, ainda não possui eficácia comprovada para o combate ao coronavírus.
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