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quarta-feira, 21 de junho de 2023

Glória Pires fica na Globo apenas até o fim de ‘Terra e Paixão’

 A atriz vai deixar a emissora depois de 54 anos de contrato de exclusividade


Um dos principais nomes da teledramaturgia brasileira, a atriz Glória Pires está de saída da TV Globo, a informação foi veiculada na última segunda-feira (19) por uma série de portais de notícias. Glória está na Globo há 54 anos. A artista deverá permanecer como atriz exclusiva do canal carioca apenas até a conclusão da atual novela das 21h, Terra e Paixão, na qual interpreta a personagem Irene, uma das vilãs da trama. 
A atriz pretende se dedicar ao teatro e séries e minisséries, aceitando papéis em trabalhos de menor duração. A decisão pelo fim do vínculo de exclusividade teria sido tomada por Glória ainda ano passado, quando recebeu da TV Globo uma proposta de renovação de contrato por um período menor do que o habitual. 
Com a mudança, Glória entra no novo regime de contratações que a emissora carioca vem adotando, a fim de ampliar a lucratividade, a TV Globo tem dado fim aos contratos de longa duração de seus atores. A decisão considera o fato de que na maior parte do tempo eles estão fora do ar, assim, têm optado por contratos por obra, o que reduz os encargos. 
Lembra-se que diversos outros artistas encerraram seus contratos de exclusividade com o canal carioca, caso de Juliana Paes, Marco Pigossi, Reinaldo Gianechini, Antônio Fagundes, Irene Ravache e entre outros.

Casal que sobreviveu a terremoto na Turquia recomeça a vida no interior do Ceará


A enfermeira Amina Nahan e o marido Farred, sobreviventes do terremoto que matou mais de 35 mil pessoas na Turquia, estão recomeçando a vida na cidade de Missão Velha, no Cariri cearense, como refugiados após o retorno ao Brasil em fevereiro deste ano.

Nesta terça-feira (20), data em que se comemora o Dia Mundial do Refugiado, Amina falou sobre a condição de ser refugiada no próprio país.

"Esse dia é muito importante para a conscientização das pessoas, para que quando eu veja o Farred ou outro refugiado qualquer, eles olhem e vejam um ser humano que precisa de acolhimento”, falou Amina Nahan.

Natural de Juazeiro do Norte, a enfermeira prestava serviço humanitário na Turquia, onde morava com o marido. Com o terremoto, o casal perdeu a casa e todos os bens que tinham nela. Há quatro meses eles foram morar no município de Missão Velha, mas estão desempregados e sobrevivem com doações.

“O refugiado nada mais é do que um migrante forçado. Ele não é aquele migrante que pega as coisas dele e vai tentar uma vida nova. Ele é o migrante, mas por sua vez ele é forçado por causas religiosas, por conflitos armados, por perseguições. Até coisas horríveis em relação aos direitos humanos, que eles ficam totalmente sem os direitos humanos e é uma maneira de sobreviver", disse Amina.

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