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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

No Ceará, Lula diz que novas revogações de tarifas dos Estados Unidos devem ocorrer

 


Foto Ricardo Stuckert/PR.
Após a última conversa por telefone entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o norte-americano Donald Trump, a expectativa é de novas revogações das tarifas extras sobre produtos brasileiros. Foi o que disse o presidente brasileiro em entrevista à jornalista Karla Moura, no Bom Dia Ceará, da TV Verdes Mares, desta quarta-feira (3). 

"Da mesma forma que o povo brasileiro teve uma notícia ruim quando o presidente Trump anunciou a taxação, eu acho que está perto de a gente ouvir uma notícia boa, além dessa notícia de tirar alguns produtos nossos da taxação que ele fez. Eu conversei seriamente com o presidente sobre a necessidade dele compreender a necessidade do fortalecimento das duas maiores democracias do ocidente, Brasil e os Estados Unidos. Portanto, não tem sentido essa taxação", disse Lula.

O brasileiro telefonou para o mandatário americano na tarde de terça-feira (2) para negociar a retirada da sobretaxa de 40% imposta pelo governo norte-americano, que ainda vigora sobre alguns produtos brasileiros.

Sem antecipar detalhes, o presidente disse que sempre que conversa com o republicano se surpreende positivamente e afirma acreditar em uma relação boa e positiva para os dois países a partir de agora.

Questionado se poderia adiantar alguma informação, Lula preferiu não antecipar. "Pode esperar [novas revogações]. Muita coisa vai acontecer. É que determinadas conversas entre dois chefes de Estado a gente não pode ficar divulgando tudo, porque as coisas vão ter que acontecer envolvendo outras pessoas. Mas eu posso dizer ao povo do Ceará, ao povo brasileiro, que estou muito otimista da minha conversa com o presidente Trump", afirmou.

Com informações do Diário do Nordeste.

'Homem que bate em mulher não precisa votar em mim', diz Lula, no Ceará

Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil
Durante visita ao Ceará nesta quarta-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou “homens de bem” para uma campanha nacional contra a violência doméstica. “Homem que bate em mulher não precisa votar em mim”, enfatizou o petista, nesta manhã, durante entrevista à jornalista Karla Moura no Bom Dia Ceará, da TV Verdes Mares.

Questionado sobre os casos de violência contra a mulher, o presidente afirmou: “Eu acho que nós precisamos juntar todos os homens de bem neste País. É uma campanha de homem para homem, de homem que tem vergonha na cara, que tem caráter, respeito, que quer criar sua família. Se você não gosta mais dela, você vai embora”, afirmou Lula..

Na declaração, o presidente disse que não há tolerância para os agressores.

Homem que bate em mulher não precisa votar em mim. Essa mão que bate em mulher não precisa votar em mim. Porque é uma vergonha alguém ser violento. A mão da gente foi feita para trabalhar, foi feita para fazer cafuné e não para fazer violência na mulher.Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente

Ao ser questionado sobre quais políticas públicas estão sendo adotadas para o enfrentamento à violência doméstica, o presidente diz ter assumido a tarefa de tentar criar uma mobilização de homens no Brasil.

Lula ainda citou casos recentes de mulheres que foram brutalmente violentadas pelos parceiros para ilustrar o discurso.

“Não é uma coisa de mulher, é uma coisa de homem. Porque a violência é do homem contra a mulher. Então, nós homens vamos ter que criar juízo, criar vergonha, nos educar, ao invés de ser violento contra a mulher, a gente trata com respeito”, disse.

“O que não dá é para você aceitar como normal. O cidadão achar que ele tem direito sobre a companheira dele, que ele pode bater, que ele pode espancar”, completou.

Lula relembrou que a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) foi sancionada durante o seu antigo mandato, em 2006. No entanto, a violência contra as mulheres cresceu, disse o presidente.

“Eu cansei. A gente aprovou a Maria da Penha no meu primeiro governo e eu pensei que ia diminuir a violência. A violência aumenta a cada dia. E não é só no meio do pobre, não. É na classe média e na classe rica também”, enfatizou.

Com informações do Diário do Nordeste

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