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sexta-feira, 14 de março de 2025

Fevereiro teve 15 assassinatos no Cariri e o ano é 21% mais violento

 

Em nível de Cariri foi 0,53 pessoa morta por dia, enquanto a média cearense se situou na faixa de 7,35 a cada dia.
Demontier Tenório. (Foto: Reprodução)  site miséria

Alielton foi assassinado em Lavras da Mangabeira, “Seu Antonio” no Crato, Jorge em Jardim e “Tatá” em Barbalha

No segundo mês do ano 15 pessoas foram assassinadas em sete municípios da região do Cariri representando 7,28% do total de 206 homicídios no mês de fevereiro em todo o Ceará. Em nível de Cariri foi 0,53 pessoa morta por dia, enquanto a média cearense se situou na faixa de 7,35 a cada dia. No Ceará, a quantidade de assassinatos caiu de 269 em janeiro para 206 no mês passado.

Em nossa região foram 10 a menos ao cair de 25 para 15 ou 40% de decréscimo na comparação entre os últimos dois meses no Cariri. Em fevereiro de 2024 tivemos 17 assassinatos e, neste, 15 ou dois a menos (-11,8%) no comparativo com o segundo mês deste ano. Na comparação entre o primeiro bimestre de 2024 (33) e este ano (40) a diferença foi de sete homicídios ou 21% a mais. Em todo o Ceará foram 475 assassinatos este ano com uma participação de 8,42% do Cariri.

Dos 29 municípios caririenses em sete ocorreram homicídios em fevereiro, sendo que, dos 15 assassinatos do mês passado no Cariri, Juazeiro respondeu por sete ou uma participação de 46% na matança regional. Os outros foram em Crato (03) e os demais em Barbalha, Farias Brito, Jardim, Lavras da Mangabeira e Missão Velha. Ou seja, de um total de 11 homicídios no primeiro bimestre em Juazeiro, significa 27,5% em relação aos 40 no mesmo período no Cariri.

Eis abaixo o comportamento mês a mês:

JANEIRO – 269 homicídios no Ceará (25 no Cariri ou 9,3%)
FEVEREIRO – 206 homicídios no Ceará (15 no Cariri ou 7,28%)


Jovem é morta e tem corpo concretado após cobrar dívida a ex-colega de trabalho

 Suspeito de enterrar jovem confessou crime e apontou comparsas

Clara Maria tinha 21 anos e morava sozinha desde os 14 anos

A Polícia Civil encontrou na última quarta-feira (12), o corpo de Clara Maria Venancio Rodrigues, 21, em Belo Horizonte (MG). A jovem estava desaparecida desde o último domingo (9), quando saiu para cobrar o dinheiro que tinha emprestado a um ex-colega de trabalho.
Um amigo que morava com Clara Maria registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) sobre o desaparecimento dela. Ele relatou que os dois se conheciam há sete anos e trabalharam juntos no último domingo (9).
O corpo da jovem foi localizado pela equipe da Divisão de Referência à Pessoa Desaparecida, em uma casa no bairro Ouro Preto, na Região da Pampulha.
Os bombeiros foram acionados para prestar apoio aos policiais. Conforme a corporação, o corpo da vítima estava enterrado e coberto por uma camada de concreto, mas a mistura não havia secado completamente.

Conversa por celular - Em B.O, o amigo da jovem relatou que, ao término do expediente, ela foi até a casa de um ex-colega de trabalho para receber o dinheiro de uma dívida. Por volta das 22h45, ela teria enviado uma mensagem dizendo que pegou o valor e "estava indo para casa".
O trajeto duraria cerca de dez minutos, mas horas se passaram, e Clara Maria não voltou. O amigo chegou a ligar para ela algumas vezes, até que recebeu outra mensagem, por volta de 00h30 de segunda-feira (10), afirmando: "Oi, estou bem. Estou ocupada agora".

Suspeito de enterrar jovem confessou crime e apontou comparsas - A principal linha de investigação aponta que o crime foi motivado por uma dívida de R$ 400.
O homem apontado como principal suspeito da morte de Clara Maria confessou o crime e revelou à polícia os nomes dos outros dois envolvidos, que também foram presos. As informações constam no registro da ocorrência feito pela Polícia Civil.
Clara Maria teria emprestado o valor ao principal suspeito, o primeiro a ser preso, durante o período em que trabalharam juntos em uma padaria da região. Segundo testemunhas, a jovem vinha cobrando o pagamento e, no dia do desaparecimento, teria aceitado se encontrar com o homem para receber o valor.
Ao chegarem à residência onde estava o corpo de Clara, os policiais foram recebidos pelo principal suspeito. Eles perceberam um forte cheiro e notaram que uma área do jardim estava recém-cimentada. Indagado, o homem inicialmente negou envolvimento no desaparecimento da jovem, mas acabou confessando que o corpo estava enterrado no local. Ele chegou a resistir à prisão, mas foi detido pelos policiais.
Durante o interrogatório, o suspeito entregou os nomes de dois comparsas, que também foram presos. Um deles foi localizado em casa, na cidade de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Durante a abordagem, ele confessou participação no crime. O celular dele foi apreendido.
O terceiro suspeito foi encontrado em local de trabalho, no bairro Ouro Preto, em Belo Horizonte. Inicialmente, ele negou participação no homicídio, mas admitiu ter estado na casa do principal suspeito no dia do desaparecimento.

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