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sexta-feira, 7 de junho de 2024

Quatro policiais são presos suspeitos de envolvimento na morte de enfermeira no Ceará

 Segundo uma testemunha, Jandra estava voltando para casa quando uma colisão entre uma motocicleta e seu carro ocorreu

Quatro policiais militares foram presos nesta quinta-feira (6), suspeitos de envolvimento na morte da enfermeira Jandra Mayandra da Silva Soares, de 36 anos, no bairro Pirambu, em Fortaleza. A gestora hospitalar foi vítima de um homicídio na noite do último dia 15 de maio, nas proximidades da Marinha, na Avenida Leste Oeste. Três dos policiais são da ativa e um deles é aposentado.
Segundo uma testemunha, Jandra estava voltando para casa quando ocorreu uma colisão entre uma motocicleta e o carro que conduzia. O motociclista seguiu a enfermeira onde, próximo a um semáforo, atirou contra Jandra, resultando em sua morte imediata.
Relatos indicam que o motociclista colidiu com o carro de Jandra duas vezes antes de cometer o crime. A primeira colisão aconteceu em um semáforo, onde ele bateu na traseira do carro. A enfermeira continuou a dirigir, mas foi novamente atingida no retrovisor pelo mesmo motociclista. Após uma troca de insultos, o agressor disparou três vezes contra Jandra, que estava acompanhada de outra mulher no veículo. A passageira não sofreu ferimentos, e o criminoso fugiu do local.

Investigações - A Polícia Civil do Ceará está investigando a possibilidade de que o crime tenha sido uma execução planejada. Jandra havia recebido ameaças anteriormente e registrado um boletim de ocorrência no ano passado. As ameaças foram feitas por meio de um aplicativo de mensagens, e a enfermeira temia por sua integridade física.
As autoridades estão considerando a hipótese de que a colisão foi um método utilizado pelo motociclista para confirmar a identidade da vítima. A placa da motocicleta estava coberta, dificultando a identificação pelas câmeras de segurança da avenida.
Jandra Mayandra era natural de Floriano, no Piauí, e residia em Iparana, Caucaia, há aproximadamente 10 anos. No Ceará, ela trabalhava na central de algumas unidades de pronto atendimento (UPAs) de Fortaleza.

Um mês após assassinato de vereador no Ceará, criminosos seguem foragidos

 Crime ocorreu próximo à residência da vítima - Dois homens foram vistos em uma picape efetuando os tiros - Ninguém foi preso

Vereador em exercício é morto com tiros de fuzil no Crato, na região Cariri do Ceará

Nesta sexta-feira (7) completa um mês do assassinato do ex-policial e vereador em exercício Erasmo Morais (PL) no Crato, na Região do Cariri. Ele foi atingido por vários tiros, e uma câmera de segurança flagrou o carro usado pelos suspeitos. Conforme a Secretaria da Segurança Pública, nenhum dos criminosos envolvidos no assassinato foi preso.
No dia 23 de maio, o carro que teria sido usado na morte de vereador foi encontrado incendiado. O automóvel estava queimado e foi localizado na entrada do sítio Baixio do Muquém. A Perícia Forense do Ceará ainda investiga a possibilidade. Conforme as investigações, o carro estava na região do Cariri desde o dia 3 de maio, quatro dias antes do crime.
Segundo a Polícia Militar, o assassinato ocorreu por volta das 11h no Bairro Mirandão, próximo à residência do vereador. Testemunhas afirmaram para a polícia que dois homens em uma picape de cor branca efetuaram os disparos. Erasmo teria levado mais de 10 tiros.

Extorsão e associação criminosa - Erasmo Morais foi policial militar durante dois anos, mas teve a expulsão decretada por ser suspeito de extorsão e associação criminosa.
A Secretaria da Segurança Pública disse que ele foi excluído dos quadros da Polícia Militar em 1995, e depois foi recolhido ao Presídio Militar. Ele foi agente de segurança durante dois anos — após entrar na corporação em setembro de 1993.

Polêmica na Câmara de Vereadores - Em novembro de 2023, Erasmo se envolveu em uma confusão com a vereadora Mariângela Bandeira (PMN), na Câmara de Vereadores. O tumulto iniciou no momento em que os parlamentares debatiam o retorno da vaquejada municipal.
No debate, uma ativista da causa animal foi contra. Porém, parlamentares pediram que ela explanasse o ponto de vista apenas na semana seguinte, o que deu início à confusão.
Erasmo Morais afirmou na época que recebeu ofensas da ativista após ele ter contestado o ponto de vista dela, que recebeu apoio da vereadora Mariângela. O relato na época é de que o parlamentar durante o tumulto adotou de força física, tendo apertado o braço da vereadora.

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