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segunda-feira, 10 de junho de 2024

Estátua de Padre Cícero em Caririaçu novamente destruída ao ser “decapitada” com acusado preso

 

Seis dias após retornar ao local, a estátua de Padre Cícero na Praça da Matriz de São Pedro foi novamente destruída
Demontier Tenório(Foto: Reprodução)https://www.miseria.com.br/

Estátua de Padre Cícero foi novamente destruída e acusado preso 

Seis dias após retornar ao local, a estátua de Padre Cícero na Praça da Matriz de São Pedro foi novamente destruída. Dessa vez, quebraram a cabeça e a mão que segura o chapéu. O fato aconteceu no final da madrugada desta segunda-feira e o acusado terminou preso por policiais militares. Dessa vez o autor foi José Islânio Barbosa da Silva, de 22 anos, trazido para os devidos procedimentos por dano ao patrimônio público na Delegacia de Polícia Civil de Juazeiro.

Ele não respondia procedimentos criminais e chegou a comentar que teria discutido com Guardas Municipais na noite deste domingo e, decidiu se vingar quebrando a estátua de Padre Cícero. O mesmo demonstrava estar alterado e ainda chegou a ser agredido por algumas pessoas na Praça de São Pedro enquanto negava o crime.

No dia 4 de junho a estátua tinha retornado ao banco em frente à Matriz durante rápida cerimônia com cânticos e orações após a chegada da imagem de Petrolina (PE), onde foi consertada. Ela tinha sido removida dia 21 de maio quando um doente mental destruiu a cabeça com pedradas durante surto e foi restaurada pelo artista plástico Ranilson Viana. A estátua do “Padim” tinha sido inaugurada dia 23 de março na festa pelos 180 anos do sacerdote. A história mostra ligação entre Caririaçu e Padre Cícero já que foi a única cidade a ter o religioso como vigário entre janeiro de 1889 e agosto de 1892.

COM APOSENTADORIA SUSPENSA, IDOSO DESCOBRE QUE ESTÁ "MORTO" DESDE 2017


O idoso Antônio Mota da Silva, de 69 anos, teve seu benefício de aposentadoria suspenso pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em maio do ano passado. O idoso, que é maranhense, recebia R$ 1.680 mensais até que seu filho descobriu que o pagamento estava bloqueado porque, segundo uma certidão de óbito de 2017, Antônio estaria morto.


O problema com a certidão de óbito do idoso

Antônio, que mora em São José de Ribamar (MA), ficou bastante abalado ao saber da certidão do idoso emitida pelo cartório de Porto Nacional (TO), e apresentou sinais de depressão. “Fiquei muito triste”, desabafou o idoso ao portal UOL. “A pessoa ter uma certidão de óbito estando viva?! Sinto-me péssimo.”

A mulher e uma filha do idoso vivem com ele, mas nenhuma delas tem emprego ou benefício. Atualmente, são os outros dois filhos que ajudam a sustentar a família e arcam com as despesas da casa e de alimentação.


Tentativas de resolver a situação do idoso

Carlos Antônio da Silva, engenheiro de automação de 45 anos, é o filho que lidera os esforços para resolver o problema. Ele contou ao UOL que, ao acessar o aplicativo do INSS para verificar a data do pagamento, viu que o benefício estava suspenso. “A gente abriu um processo administrativo no INSS para apurar o que estava acontecendo”, explicou Carlos.

Desde então, a família fez várias tentativas no INSS para resolver a situação. Dias depois, um servidor informou que o benefício do idoso estava suspenso em razão da existência da certidão de óbito registrada no nome de Antônio.


Ação judicial e consequências

O idoso tentou resolver a situação por meio administrativo, sem sucesso, e recorreu à Justiça Federal. Em 3 de maio, a Justiça condenou o INSS a retomar imediatamente o pagamento do benefício, além de pagar o retroativo e uma indenização por danos morais de R$ 7 mil. Como a decisão é de primeira instância, ainda cabe recurso por parte do INSS.


Além dessa ação, a advogada Luciana Guterres explicou ao UOL que tramita na Justiça estadual um processo para anular a certidão de óbito e evitar novos problemas. A família do idoso também pede indenização por danos morais e materiais ao cartório responsável pelo documento.

Fonte: Revista Oeste

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