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terça-feira, 4 de junho de 2024

Ceará tem 167 crianças e adolescentes para adoção e mais de mil pretendentes a pais e mães, aponta levantamento

 


Foto TJMT
O Ceará tem 167 crianças e adolescentes disponíveis para adoção e 1.097 pretendentes a pais e mães, aponta pesquisa do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (os dados seguem em atualização). Nestas terça e quarta-feira (4 e 5), a Defensoria Pública do Ceará organiza um mutirão de atendimentos voltados aos interessados em realizar processos de adoção de crianças e adolescentes.

Conforme levantamento da Defensoria, a disparidade de número entre crianças e pessoas que desejam adotar acontece porque a maioria desses pretendentes sinaliza o desejo de adotar crianças com, no máximo, três anos, do sexo feminino e brancas.

No Brasil, no entanto, quase 70% das crianças aptas para adoção, porém, têm mais de oito anos. E são negras. No Ceará, destas 167, 68,9% são pardas, 22,2% são brancas e 9% são pretas. E desse total de 167, a maioria (33) têm entre 14 e 16 anos.

"Existe uma ideia na nossa cultura de que meninas são mais fáceis de educar, se adaptam melhor, são mais fáceis de lidar, são mais dóceis. Então, a adoção de meninos mais velhos não acontece tanto. Mas é preciso dizer que essa decisão exige muita responsabilidade. A adoção é um projeto de vida. Nós já nos deparamos com crianças que foram devolvidas. Isso traz inúmeros prejuízos emocionais e quem devolveu tem que pagar indenização pra ela.”, apontou a defensora Noêmia Landim, atuante no Núcleo da Infância e da Juventude da Defensoria Pública.

Ainda conforme as informações do órgão, toda adoção deve ser feita, obrigatoriamente, com o aval do Judiciário – o que só ocorre em duas situações:

Quando a mãe entrega voluntariamente o/a filho(a) para este fim e quando, após ter direitos violados, essa criança ou esse adolescente é retirada(o) do ambiente onde vive, levada(o) para abrigo público, destituída(o) do vínculo familiar pela Justiça e cadastrada no Sistema Nacional de Adoção (SNA).

Com informações do G1 Ceará.

Atleta amador sofre pancada durante jogo e morre após fim da partida no interior do Ceará

Foto Arquivo pessoal
Um jogador de um time de futebol amador morreu horas após levar uma pancada durante uma partida de na cidade de Madalena, no interior do Ceará, neste último domingo (2). Gersival Silva tinha 21 anos.

Conforme Lucas Magalhães, técnico do Ibaçu Esporte Clube, time da cidade de Boa Viagem em que a vítima jogava, durante a partida Gersival levou uma pancada próximo às costelas. Mesmo atingido, ele conseguiu ficar até o fim do jogo e depois começou a passar mal.

"Já no final do primeiro tempo da segunda partida que estávamos assistindo, ele disse que não tava bem e que a vista tava escurecendo. Aí levamos ele nos braços para o carro de um jogador da equipe, quando colocamos ele no carro ele desmaiou", relatou o técnico Lucas Magalhães.

Gersival foi socorrido para o Hospital Municipal de Madalena. Na unidade, o quadro do jogador amador se agravou e ele teve paradas cardíacas, falecendo no período da noite.

Segundo familiares, a causa da morte de Gersival ainda não foi informada oficialmente, somente após o laudo da Perícia Forense. Ele deixa a mulher e duas filhas.

O Ibaçu Esporte Clube lamentou a morte do atleta, que atuava como meio-campo na equipe.

"Gersival atuou como atleta do Ibaçu durante várias temporadas, onde contribuiu significativamente com o futebol da equipe, sempre com amor e determinação. Que nesse momento de perda, Deus conforte amigos e familiares do nosso eterno camisa 7", diz a nota do time.

Com informações do G1 Ceará

Com 6,3 milhões de casos prováveis, Brasil lidera ranking de dengue

Foto Shutterstock
Com quase 6,3 milhões de casos prováveis de dengue, sendo mais de 3 milhões confirmados em laboratório, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de países com maior número de notificações da doença em 2024. Em seguida estão Argentina, com 420 mil casos prováveis; Paraguai, com 257 mil casos prováveis; e Peru, com quase 200 mil casos prováveis.

Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que já contabiliza este ano um total de 7,6 milhões de casos prováveis de dengue em todo o mundo, sendo 3,4 milhões confirmados em laboratório. O painel de monitoramento da entidade aponta ainda mais de 3 mil mortes provocadas pela doença. Atualmente, 90 países registram transmissão ativa de dengue.

“Embora um aumento substancial de casos de dengue tenha sido relatado globalmente nos últimos cinco anos, esse aumento foi particularmente pronunciado na região das Américas, onde o número de casos ultrapassou 7 milhões no final de abril, ultrapassando os 4,6 milhões de casos registrados em todo o ano de 2023”, destacou a OMS.

A entidade alerta ainda que todos os quatro sorotipos de dengue foram detectados nas Américas este ano. Segundo a OMS, pelo menos seis países da região – Brasil, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México e Panamá – já reportaram casos de circulação simultânea de todos os quatro sorotipos.

“Além disso, muitos países endêmicos não dispõem de mecanismos robustos de detecção e notificação, o que faz com que o verdadeiro fardo da dengue a nível mundial seja subestimado. Para controlar a transmissão de forma mais eficaz, é necessária uma vigilância robusta da dengue em tempo real.”

Com informações da Agência Brasil

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