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domingo, 1 de maio de 2016

Enfiar o dedo no nariz pode fazer bem à saúde


Provavelmente sua mãe tinha um argumento pronto para gritar quando você, ainda pequenininho, insistia em passear com seu dedo por dentro do nariz. E com toda razão, afinal, é um hábito bem desagradável, não? Mas talvez ela e as convenções sociais estejam enganadas. Um bioquímico canadense acredita que tirar muco do nariz e comê-lo (urgh) fortalece o sistema de defesa do corpo.
Para provar, o professor Scott Napper quer convidar estudantes da Universidade de Saskatchewan, no Canadá, para alguns testes. A ideia é dividir os voluntários em dois grupos: uma turma vai passar um tempo tirando meleca do nariz e a outra não. Depois eles vão analisar o sistema imunológico de cada um.
Napper acredita que quando comemos o muco levamos de volta ao corpo alguns germes inofensivos. Aí o sistema de defesa do organismo volta a trabalhar e intensifica a proteção contra alguns tipos de alergias. "Nós evoluímos em condições muito sujas e talvez esse desejo de manter o ambiente e nossos comportamentos bem limpos, esterilizados, não nos favorece muito", diz Napper.

Temer já admite dificuldade para reduzir ministério


Num encontro com deputados aliados na última quarta-feira no gabinete, o vice-presidente Michel Temer, prestes a assumir o Governo, revelou que seu projeto é eliminar “12 ministérios” na Esplanada, mas confidenciou que “será muito difícil” chegar a esse número.
Temer ouviu de um parlamentar que o primeiro passo é tirar dos ministérios todos os petistas. O vice riu, e concordou.
Hoje, o Governo Dilma Rousseff conta com 31 ministérios, após a presidente excluir oito na minirreforma do início de 2016. O plano inicial de Temer era reduzir para 19, mas ele já admite que pode ficar com até 25 pastas.

Justiça determina que família tenha acesso a prontuário de paciente após sua morte


Sempre protegido por sigilo médico, o prontuário de um paciente deve ser liberado a seus familiares após sua morte, em um hospital de Goiás. A Justiça Federal do estado determinou que o CFM (Conselho Federal de Medicina) que oriente os médicos a permitir o acesso da família ao documento, que contém dados do histórico de saúde e cuidados prestados. A decisão contraria pareceres anteriores do conselho, o qual defende que o sigilo médico "seja respeitado mesmo após a morte do paciente" e que o prontuário seja liberado de acordo com o Código de Ética Médica –que prevê autorização ao acesso apenas pelo paciente ou após ordem judicial. O principal argumento do CFM está na necessidade de proteger informações que, por motivos diversos, o paciente poderia não querer revelar à família, como o diagnóstico de uma doença ou ausência de laços consanguíneos, por exemplo. O conselho já havia sido obrigado a emitir, em 2014, uma recomendação os médicos e instituições de saúde para que liberem o acesso aos documentos, desde que seja "documentalmente comprovado o vínculo familiar e observada a ordem de vocação hereditária", mas buscava a reversão da medida. Agora, com a liberação do prontuário pela justiça a medida deve passar a valer oficialmente em todo o país. Para o MP de Goiás, o acesso ao prontuário deve ser facilitado, já que caberia à família tomar decisões e ser responsável pelos dados do paciente após sua morte. "Criava-se um obstáculo e a família buscava decisão judicial para isso", afirmou.

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