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domingo, 18 de outubro de 2020

Comando transfere segurança de Granjeiro para o Batalhão da PM de Juazeiro

 As ameaças na campanha eleitoral em Granjeiro levaram o Comando à mudança

Coronel Márcio já ordenou a transferência de responsabilidade territorial do policiamento de Granjeiro

O comandante-geral da Polícia Militar do Ceará, coronel PM Márcio Oliveira, determinou a transferência de responsabilidade territorial do policiamento do Município de Granjeiro do batalhão de Iguatu (10º BPM) para o de Juazeiro (2º BPM). A medida tem um prazo de 90 dias, iniciado na última quinta-feira (15). A providência foi tomada diante do clima de tensão e violência naquela cidade por conta da campanha eleitoral e de suspeitas de interferência de militares na disputa.
O fato veio à torna com a revelação de que um policial militar atualmente preso por suspeita de envolvimento no assassinato do prefeito de Granjeiro, João Gregório Neto (crime ocorrido no dia 24 de dezembro do ano passado) é filho do atual comandante do batalhão responsável pela segurança daquele Município.
Além disso, o governo recebeu a informação de que um dos candidatos a vice-prefeito do Município de Granjeiro estaria sofrendo ameaças de morte e  teria descoberto uma trama para assassiná-lo pelo mesmo grupo preso pela morte de João Granjeiro, do qual o soldado, filho do comandante da região, faz parte.

Camilo determinou - Ao tomar conhecimento de tais fatos, o governador do estado, Camilo Santana (PT), determinou ao comandante-geral da PM que tomasse providências para sanar o clima de temeridade em Granjeiro.
“Como isso pode acontecer? O comandante da região onde está Granjeiro é o pai do soldado acusado de assassinar o prefeito de um município onde ele comanda”, indagou o candidato que está ameaçado. O fato foi comunicado ao Palácio da Abolição na última quinta-feira e, imediatamente, Camilo Santana despachou a ordem ao Comando da PM para tomar providências urgentes. 
O ato administrativo com a mudança provisória de comando de área já foi publicado no Boletim do Comando Geral (BCG), através da portaria número 203/2020-CG assinada pelo coronel-comandante, Márcio Oliveira.

Pelo segundo ano consecutivo, Brasil não terá horário de verão

 Ordem do presidente Jair Bolsonaro descarta prática de adiantar os relógios uma hora durante os meses da primavera e do verão

Pelo segundo ano seguido o Brasil não terá horário de verão, instrumento usado de 2008 a 2018 com o objetivo de economizar o consumo de energia em 10 estados que registram maior luminosidade entre outubro e fevereiro.
Por decreto em abril do ano passado, o presidente Jair Bolsonaro encerrou o horário de verão após estudo do Ministério de Minas e Energia (MME) apontar que com o fim da mudança temporária o consumidor teria uma economia de R$ 100 milhões.
A redução da economia do horário de verão começou a ser percebida e questionada em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts, equivalente a cerca de R$ 145 milhões. Em 2013, a economia havia sido de R$ 405 milhões, caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma queda de 60%.

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