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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Polícia desarticula três laboratórios 'inteligentes' de maconha na Paraiba

Segundo a Polícia Civil, os locais possuíam climatização, iluminação e irrigação inteligentes para a produção de maconha modificada - Drogas eram distribuídas no Norte e Nordeste

Polícia desarticula três laboratórios 'inteligentes' de maconha, em João Pessoa — Foto: Reprodução/TV Cabo Branco
Três laboratórios de cultivo de skunk, que é um tipo de maconha mais potente, foram fechados pela Polícia Civil nos bairros do Valentina de Figueiredo e Cabo Branco, em João Pessoa, na madrugada desta quarta-feira (13). Nos locais, foram apreendidos cerca de 200 pés de maconha. O material produzido era comercializado em estados do Norte e Nordeste.
De acordo com a polícia, a descoberta dos locais foi possível após meses de investigação e através do disque-denúncia, por onde foi passado mais informações sobre a produção. Dois homens, identificados como Denerson Lima Coutinho e Ícaro de Carvalho Henrique, foram presos suspeitos de envolvimento na produção de entorpecentes.
Segundo a polícia, um dos laboratórios tinha aproximadamente 200 metros quadrados com climatização, iluminação e irrigação inteligentes, responsáveis por fazer a planta crescer mais rápido que o normal, e assim gerar mais lucro em pouco tempo.
Os suspeitos investiram cerca de R$ 300 mil nos laboratórios e vinham tentando produzir, em média, 15 quilos de skunk por mês. Cada quilo da droga era vendido por cerca de R$ 30 mil. Os criminosos eram considerados, pelos consumidores, como os ‘reis do skunk’.

Polícia desarticula três laboratórios 'inteligentes' de maconha, em João Pessoa — Foto: Zuíla David/TV Cabo Branco
Polícia desarticula três laboratórios 'inteligentes' de maconha, em João Pessoa

Nova penitenciária de Aquiraz será a primeira unidade de segurança máxima do Ceará

Está na etapa final a implantação da nova unidade prisional de Aquiraz, financiada pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) do Governo do Estado e por recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). Iniciada em 2018, a construção está sob fiscalização da Superintendência de Obras Públicas (SOP).
Esta é a primeira penitenciária de segurança máxima do Estado – após a desativação do antigo Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS) em 2013 – e integrará o complexo carcerário já existente no município, formado pelo Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa, a Unidade Prisional Irmã Imelda Lima Pontes e o Centro de Triagem e Observação Criminológica (CTOC).
O investimento para erguer a nova estrutura é de R$ 28 milhões. Com área construída de 7.273 metros quadrados, a penitenciária é dividida por área urbanizada interna e externa, contendo muralha, torres de iluminação equipadas com câmeras de alta precisão, guaritas para vigilância com visualização em 360 graus, sistema de drenagem e esgoto, além de blocos administrativos, de saúde, e de celas. Os ambientes são integrados com sistema de videomonitoramento e alarmes estrategicamente posicionados. As fundações da unidade têm mecanismos reforçados para segurança.
Agora, o presídio de segurança máxima de Aquiraz será mobiliado e equipado para receber internos, em um total de 104 celas.
Atualmente, o sistema penitenciário do Estado conta com 31 unidades, entre presídios e cadeias públicas, para detenção e execução penal em diferentes regimes. Além de Aquiraz, vale destacar o complexo prisional de Itaitinga, formado pelas chamadas Casas de Privação Provisória de Liberdade (CPPLs), e outros equipamentos presentes nos municípios de Pacatuba, Caucaia, Sobral, Juazeiro do Norte, Trairi, Guaraciaba do Norte, Granja, Novo Oriente, Caridade, Cruz, Fortim, Tabuleiro do Norte, Crato, Acopiara, Cedro e Icó.

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