Nesta quarta-feira (6), a corte de Auckland prosseguiu com o julgamento de um dos crimes mais bárbaros da história da Nova Zelândia, iniciado na última segunda (4). Em dezembro de 2018, um homem matou, esquartejou e enterrou o corpo da mochileira britânica Grace Millane em uma região de mata da cidade. Tudo isso aconteceu após os dois se conhecerem em um aplicativo de encontros.
Segundo informações do jornal The Guardian, imagens dos últimos momentos de vida de Grace foram divulgadas no tribunal e mostram o encontro dela com o suspeito, que aconteceu no dia 1° de dezembro de 2018, horas antes de seu 22° aniversário. Depois disso, a mochileira não foi mais vista e o corpo só foi encontrado uma semana depois pelas equipes de busca.
Após a exibição do vídeo, o advogado de defesa afirmou que as imagens mostram que os dois estavam se dando bem e até "caminharam de mãos dadas", reafirmando a inocência de seu cliente.
Detalhes de como o assassinato aconteceu também foram revelados. Após levantamento do histórico de pesquisas feito pelo acusado, os investigadores descobriram que ele assistiu a um filme pornô violento e fez diversas buscas sobre como se livrar de um corpo. Os agentes confirmaram ainda que ele matou Grace durante uma relação sexual, esquartejou seu corpo e depois o escondeu em uma mala.
Por fim, ainda com o corpo dentro de sua residência, o homem teria saído para um segundo encontro, com outra mulher que havia conhecido anteriormente pelo mesmo aplicativo de relacionamentos.
Ao ser questionado, o acusado voltou a dizer que era inocente e que a morte foi acidental, tendo ocorrido após a vítima pedir que ele a estrangulasse durante o ato sexual. Entretanto, a alegação foi desconsiderada pelo tribunal.
Nesta quarta-feira (6), o júri começou a ouvir as cerca de 40 testemunhas que foram selecionadas, tanto pela acusação quanto pelos advogados de defesa. Uma delas é uma amiga da vítima, identificada como Ameena Ashcroft, que afirmou ter conversado com Grace enquanto ela estava no encontro.
"Fiquei muito preocupada quando ela me descreveu o homem com quem estava, mas acho que falhei ao demonstrar isso. Algo parecia fora do lugar para mim, mas ela parecia estar bem e vivendo momentos agradáveis, realmente se divertindo", afirmou Ameena.
A expectativa, segundo o periódico, é que o julgamento prossiga pelas próximas três ou quatro semanas, dependendo do conteúdo que as testemunhas disponibilizaram. Caso seja considerado culpado pelo crime de assassinato, o acusado poderá pegar um longo tempo de cadeia.
Informações com: IGSequência de execuções sumárias nas últimas 24 horas faz Ceará atingir a marca de 1.999 assassinatos neste ano
Um homem de 25 anos foi morto a tiros diante de familiares no bairro Carlito Pamplona
Em Itaitinga, um jovem de 19 ano foi assassinado por ser recusar a entrar para uma facção
Avenida L do Conjunto José Walter, um jovem foi fuzilado na calçada de um comércio
Larissa Ancelmo foi morta a tiro, na noite de ontem, na cidade de Horizonte
Quatro assassinatos foram registrados nas últimas 24 horas na Grande Fortaleza e um no Interior, elevando para 1.999 o número de homicídios no Ceará em 2019. Prestes a ultrapassar o patamar de dois mil Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs), o Ceará deve fechar o ano com aproximadamente 2,5 mil assassinatos.
Ainda na tarde desta quarta-feira (6), um homem foi executado a tiros na Avenida L do Conjunto José Walter, na zona Sul de Fortaleza. Testemunhas contam que a vítima – não identificada – caminhava pela avenida quando foi surpreendida pelos assassinos que trafegavam numa motocicleta. A vítima foi atingida com vários e tombou morta na calçada de um estabelecimento comercial.
Por volta de 19h30, um homem de 25 anos foi morto, a tiros, na porta de casa e na presença de familiares. O crime aconteceu na Rua Zuíla Gadelha, no bairro Carlito Pamplona, na zona Oeste de Fortaleza. Conforme testemunhas, os assassinos obrigaram a vítima a ficar de joelhos e implorar para não ser morta. Logo em seguida, o homem foi executado com tiros na cabeça. A Polícia o identificou como Ismael Gomes Ferreira, que era usuário de drogas e tinha antecedentes criminais por roubo.
Mais mortes
O terceiro homicídio na Grande Fortaleza aconteceu por volta de 22 horas no bairro Planalto, na cidade de Horizonte, na Região Metropolitana, onde uma jovem identificada por Larissa Anselmo foi baleada dentro de casa por desconhecidos. Ela recebeu tiros no tórax e abdome e chegou a ser levada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Horizonte por um vizinho em uma motocicleta. Mas, logo em seguida, a jovem faleceu na Emergência.
O quarto assassinato aconteceu no fim da noite, quando bandidos encapuzados invadiram uma residência em um sítio na Avenida Lídia Alves Cavalcante, na localidade conhecida como Lajes dos Gatos, em Itaitinga, e atiraram contra um morador da comunidade. A vítima foi atingida com vários tiros à queima-roupa e morreu no local. A Polícia identificou o morto como Luciano Layron Gomes de Oliveira, 19 anos, que não possuía antecedentes criminais. Ele morava com os pais, que presenciaram o assassinato do filho.
De acordo com a Polícia, Luciano Layron teria sido morto por ter se recusado a fazer parte de uma facção criminosa que domina a área.
Criança assassinada
Uma menina de 11 anos de idade morreu na noite desta quarta-feira (6) no Hospital Regional do Cariri (HRC), em Juazeiro do Norte, após ter sido atingida com um tiro no tórax. O crime ocorreu no Município de Brejo Santo (a 515Km de Fortaleza). O suspeito do crime é um ex-namorado da irmã da criança. Francisco Leonardo da Silva, o “Naldo”, 36 anos, teria ido até a casa da ex-namorada, com a intenção de matá-la por não aceitar o fim do relacionamento. Ao disparar a arma, um revólver de calibre 32, acabou atingindo a menina.
Ana Lorrany Bernardo da Silva, 11 anos, chegou a ser socorrida para o HRC, mas morreu na sala de cirurgia. O assassino, que seria foragido da Justiça de São Paulo, está sendo procurado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário