
O Corpo de Bombeiros resgatou uma cobra coral verdadeira, a serpente mais venenosa do Brasil, em uma residência no Bairro Barrocão, em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza, na noite desta última quinta-feira (17).
Segundo o Corpo de Bombeiros, os agentes foram chamados para fazer o resgate de uma cobra encontrada dentro de uma casa. Quando eles chegaram ao local, encontraram a cobra dentro de um recipiente de vidro.
O animal havia sido retirado da residência e manuseado por um popular, que não sabia dos riscos do réptil. Após o resgate, a cobra foi levada para o quartel da corporação e posteriormente será devolvida à natureza.
Veneno de alta toxicidade
Considerada a serpente mais venenosa do território brasileiro, a coral verdadeira tem um veneno de alta toxicidade que afeta diretamente o sistema nervoso, segundo o Instituto Butantan, especializado na produção do soro que combate o veneno do animal.
Se uma pessoa é picada, os primeiros sintomas são dormência no local, visão turva e dificuldade na fala. Porém, aos poucos, a peçonha começa a afetar o restante do sistema nervoso, provocando paralisia de músculos importantes, como coração e diafragma.
Apesar do veneno de alta toxidade, as corais verdadeiras têm um temperamento e anatomia que minimizam as chances de acidentes: menos de 1% dos acidentes ofídicos notificados em todo o Brasil.
Ainda assim, os bombeiros recomendam manter distância, isolar o local, e acionar a corporação pelo número 193.
Com informações do G1 Ceará.
Moraes vota pelo fim da prisão especial para curso superior
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é relator de um processo que visa derrubar o direito à prisão especial para quem tiver diploma do ensino superior.
O voto de Moraes ao processo movido pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em 2015, é pelo fim do benefício que está previsto no Código de Processo Penal (CPP) no artigo 295, inciso VII.
Ao questionar o benefício, a PGR diz que ele viola os princípios da dignidade humana e da isonomia garantidos pela Constituição Federal.
Em votação virtual, Moraes concorda que é inconstitucional e diz que não há justificativa para manter um benefício que, de acordo com ele, transmite a ideia de que presos comuns não se tornaram pessoas dignas de tratamento especial por parte do Estado.
– A norma impugnada não protege uma categoria de pessoas fragilizadas e merecedoras de tutela, pelo contrário, ela favorece aqueles que já são favorecidos por sua posição socioeconômica. Embora a atual realidade brasileira já desautorize a associação entre bacharelado e prestígio político, fato é que a obtenção de título acadêmico ainda é algo inacessível para a maioria da população brasileira – disse Moraes.
O benefício é garantido desde 1941 e Moraes entende que “caracteriza verdadeiro privilégio que, em última análise, materializa a desigualdade social e o viés seletivo do direito penal”.
(Pleno News)

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