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sexta-feira, 3 de março de 2023

Lula conversa com presidente ucraniano e reforça busca pelo fim da guerra

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por videochamada, nesta quinta-feira, 2, com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Durante a conversa, Lula reafirmou o desejo de criar um grupo de países para tentar intermediar um acordo de paz para pôr fim à guerra na Ucrânia. O anúncio da conversa foi divulgada pelo presidente brasileiro em suas redes sociais.

A Ucrânia, país do Leste Europeu, vem sofrendo com a guerra provocada pela Rússia há pouco mais de um ano. A invasão militar russa deixou um rastro de milhares de mortos e milhões de refugiados. É o pior confronto do continente europeu desde a 2ª Guerra Mundial.

O tema da conversa com Zelensky também havia feito parte da conversa de Lula com o presidente americano, Joe Biden, em visita aos EUA em fevereiro, além de também constar na pauta do encontro bilateral que Lula terá este mês com o presidente da China, Xi Xi Jinping, em Pequim.

Nesta quarta-feira, 1º, o presidente Lula conversou ainda com o presidente do México, Andrés Manuel Lopez Obrador. O tema da conversa foi a cooperação entre os dois países, além do presidente brasileiro ter sido convidado a visitar o México, ainda sem data definida.

Prates descarta manter atual política de preços da Petrobras


O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou, nesta quinta-feira (02), que a empresa não ficará atrelada à política de preços de diesel e gasolina que tem como base a Paridade de Preços e Importação, conhecida como PPI. Prates concedeu sua primeira coletiva à imprensa, no Rio de Janeiro, e disse pretender que a Petrobras pratique preço de mercado no qual estiver atuando.

Para Prates, a PPI “é uma abstração”, não constitui uma paridade internacional e quando a Petrobras se afasta dessa política não significa que está se afastando da referência internacional. “PPI é paridade de importação”, destacou. De acordo com ele, a companhia pretende capturar mais mercado e ser a melhor opção para seus clientes, mas a PPI deixa de ser o único parâmetro.

“A Petrobras vai praticar preço competitivo e do mercado nacional, do mercado dela, conforme ela achar que tem que ser, para garantir a sua fatia de mercado em cada lugar que estiver presente”. Ele ponderou que a PPI talvez não seja o melhor preço, na maioria das vezes, porque se refere ao preço do concorrente, isto é, do importador.

“A minha posição é ser mais competitivo aonde eu puder ser”. A companhia vai se defender, assegurou. “Enquanto houver fatia de mercado para a Petrobras capturar, ela vai capturar, dentro das regras, dentro da competitividade natural”.

Ele explicou que não existe um único preço de referência para o Brasil todo. A Petrobras poderia usar a PPI a título de referência, dependendo da conveniência, visando capturar mercado. “O mercado brasileiro é diferente”. Por isso, assegurou que a empresa vai fazer a “política de preços dos produtos dela, para os clientes dela”. Mais adiante, comentou que deixar entrar concorrente e praticar preço abstrato só para favorecer o concorrente, como aconteceu no passado recente, é “inadmissível”.

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