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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

PF deflagra operação no Ceará e em mais 7 estados para apurar desvios na saúde

 


A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (18) a Operação Reditus, segunda fase da Operação SOS, que investiga outro de desvio de recursos públicos na área da Saúde no Pará, por meio da contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos.
Cerca de 400 policiais federais, além de servidores da Receita e da CGU, cumprem 95 mandados de busca e apreensão, 54 mandados de prisão temporária e seis mandados de prisão preventiva, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal, nos estados do Pará, São Paulo, Goiás, Ceará, Amazonas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso.
Segundo a PF, os contratos investigados ultrapassam R$ 1,2 bilhão e envolvem quatro organizações sociais, cinco hospitais regionais e quatro hospitais de campanha montados para enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
De acordo com as investigações, o governo estadual efetuava repasses às OSs contratadas e estas subcontratavam outras empresas para prestarem serviços superfaturados nas unidades de saúde geridas pelo grupo criminoso, prática conhecida como “quarteirização”. Em muitos casos, os serviços nem eram prestados.
“Além dos mandados de busca e apreensão e prisão, foi determinada a suspensão das atividades de duas empresas utilizadas para lavagem de capitais, o sequestro de bens móveis e imóveis pertencentes ao principal operador financeiro do esquema, avaliados em mais de R$ 150 milhões, bem como o bloqueio de valores presentes nas contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas investigadas que, somados podem alcançar mais de R$ 800 milhões.”

Fonte: CN7

Apreensões de drogas disparam na região do Cariri no primeiro semestre deste ano


 
A região do Cariri registrou aumento de 264% na apreensão de entorpecentes no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. É o que mostra dados compilados pela Gerência de Estatística e Geoprocessamento (Geesp) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Estado. Segundo o levantamento, cerca de 656 kg de drogas foram retirados de circulação da região entre os meses de janeiro e julho. O número representa mais que o triplo do montante de apreendido no mesmo intervalo do ano passado, que foi de 180 kg.

As estatísticas incluem registros de todas as ações de patrulhamento e abordagens desenvolvidas pelas Forças de Segurança do Ceará na Área Integrada de Segurança (AIS) 19, que abrange ao menos 24 dos 29 municípios do Cariri.

Para o Delegado Felipe Marinho, chefe do Núcleo de Combate ao Tráfico de Drogas (NCTD) da Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, o crescimento das apreensões de entorpecentes na região reflete ações integradas das forças policiais em atividades ostensivas e repressivas. “As Polícias Militar e Civil têm trabalhado juntas e intensificado cada vez mais o trabalho de inteligência, fiscalização, investigação e de abordagens a pessoas e veículos em locais estratégicos”, disse Marinho em entrevista a reportagem.

O delegado também pontua que quanto maior o montante de substâncias ilícitas recolhidas, menores devem ser os indicadores de outras modalidades de crime – como roubo e homicídio, que segundo ele estão diretamente associadas ao tráfico de drogas. “A droga é o nascedouro dos demais crimes. Do tráfico nasce o homicídio, o roubo, e tantos outras práticas criminosas. Então, à medida que você intensifica esse trabalho de combate, você consegue também reduzir o número de homicídios. Porque, a gente vê que a maioria dos homicídios está ligada a disputa por territórios ou então homicídios que são praticadas contra pessoas que devem dinheiro ao tráfico de drogas”, complementou.

Conforme os dados da Geesp, entre as drogas já apreendidos neste ano, a maconha lidera, disparada, as estatísticas. Foram recolhidos ao menos 543 kg do produto derivado da cannabis, o que corresponde a 82% do volume total retirado de circulação pelas forças de segurança na região. Em relação a outros tipos de entorpecentes, os números são bem menores: crack (33 kg) e cocaína (76 kg).

Em 2020, o volume de apreensão de drogas na região do Cariri chegou a 818 kg, considerando o balanço consolidado dos doze meses. Em termos comparativos, o montante já recolhido no primeiro semestre de 2021 equivale a mais de 80% do total observado em todo o ano passado.

O material apreendido fica sob custódia da Polícia Civil até que a Justiça determine a sua destruição. Em junho passado, o NCTD de Juazeiro do Norte incinerou uma carga de quase uma tonelada de entorpecentes que estava represada há vários anos. O processo foi acompanhado por técnicos da Vigilância Sanitária do Estado e representantes do Ministério Público do Ceará (MPCE). Fonte: O Povo

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