Web Radio Cultura Crato

sábado, 9 de novembro de 2019

Globo demite mais de cem funcionários após embate com Jair Bolsonaro


Cerca de cem funcionários dos Estúdios Globo foram demitidos nesta quarta-feira (6) pela emissora, segundo informou a revista Veja. De acordo com a publicação, o corte atingiu equipes de entretenimento e das áreas de produção, transporte e figurino.

Em nota, a Globo diz que não comenta questões internas, mas que "todas as grandes empresas modernas passam por processos na busca de eficiência e evolução constante." "Nesse contexto, é natural que se façam ajustes. Na Globo não é diferente."

Esse movimento seria consequência de um processo de fusão de empresas do grupo Globo, segundo informou o site Na Telinha. Essas podem ser as primeiras demissões de um corte que pode chegar a 20% na folha do departamento pessoal das empresas envolvidas.

O programa Uma Só Globo, que iniciou em setembro de 2018, consiste em unir um único CNPJ a TV Globo, Globosat, Globo.com, DGCORP (Diretoria de Gestão Corporativa) e Som livre. 

A reestruturação da emissora ainda acontece justamente após o embate do Jornal Nacional com o presidente Jair Bolsonaro, que foi citado em uma reportagem sobre as investigações da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Segundo a reportagem, o ex-policial militar Élcio Queiroz, suspeito de envolvimento no crime, disse na portaria do condomínio no Rio de Janeiro onde o presidente tem imóvel que iria à casa de Bolsonaro no dia do crime.

Os registros da Câmara dos Deputados, no entanto, mostram que Bolsonaro estava em Brasília. O presidente respondeu, em transmissão ao vivo nas redes sociais, contestando a informação veiculada pelo Jornal Nacional e atacando a emissora. Ele também responsabilizou o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), pelo vazamento do depoimento do porteiro, que relatava a visita do suspeito à casa do presidente. 

No vídeo, Bolsonaro também insinuou que dificultará a renovação da concessão da emissora, que vence em 2023, mas que em 2020 já começa a ser analisadas –último ano do mandato de Bolsonaro . "Não vou persegui-los, mas o processo vai estar limpo. Se não estiver limpo, legal, não tem renovação da concessão de vocês, e de TV nenhuma. Vocês apostaram em me derrubar no primeiro ano e não conseguiram".

Vale lembrar que a emissora já vem demitindo alguns funcionários antes mesmo da entrada de Bolsonaro na presidência, com o argumento que iria mudar o regime de trabalho de seus funcionários.

Com informações Folhapress

"Tentaram matar uma ideia. E uma ideia não desaparece", discursa Lula ao sair da prisão

(Foto Henry Milleo / AFP)
O ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva (PT) discursou no início da noite desta sexta-feira, 8, afirmando que seus opositores “tentaram matar uma ideia”. A grupo de manifestantes que lhe aguardava à frente da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, o petista afirmou: “Eles não prenderam o Lula, mas tentaram matar uma ideia. E uma ideia não desaparece.”
Ex-presidente também realizou agradecimentos à longa lista de apoiadores, como advogados, políticos e militantes de movimentos sociais. Também saudou o ex-candidato à Presidência em 2018, Fernando Haddad. A ele, Lula se referiu como “quase presidente se não fosse roubado”.
Acompanhado por milhares de apoiadores, muitos dos quais participaram da “Vigília Lula Livre”, em frente à carceragem onde ficou preso por 580 dias, Lula atacou o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL), a quem disse ficar “espalhando mentiras pelo Twitter”.
Durante os dias em que ficou detido na sede da PF, militantes o acompanharam diuturnamente. A essas pessoas, Lula afirma reservar carinho especial. “Vocês não têm noção do que vocês representaram para mim. Fiquei mais fortalecido e corajoso”, evidenciou, sendo ovacionado em seguida.
Brincando com o público, o petista também declarou que, “mesmo preso”, conseguiu “a proeza de arrumar uma namorada”. “E ela ainda aceitou casar comigo”, continuou, olhando para a socióloga Rosangela da Silva, conhecida como “Janja”.
Com informações do O Povo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário