O presidente Jair Bolsonaro anunciou a saída do PSL (Partido Social Liberal), com isso ele se torna o primeiro presidente no exercício do mandato sem legenda desde a redemocratização. As informações de que deixaria o partido nesta terça-feira (12) já circulam desde ontem em Brasília, quando ele marcou uma reunião com parte da bancada da Câmara, no Palácio do Planalto, para discutir o tema.
O presidente planeja fundar outro partido, o Aliança pelo Brasil. A ideia é conseguir validar assinaturas eletrônicas que permitam a fundação da legenda até março do ano que vem, a tempo de disputar as Eleições municipais.
Além do presidente, o novo partido irá abrigar os filhos e aliados. Bolsonaro está rompido com o presidente do PSL, Luciano Bivar, e com parte da bancada, incluindo a deputada Joice Hasselmann (SP).
Dos 53 deputados do PSL, ao menos 27 prometem acompanhar o presidente, mas a equipe jurídica estuda alternativas para que eles não percam o mandato.
O pedido de criação de um partido precisa ser protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com ao menos 419,9 mil assinaturas em nove Estados. Para que a nova sigla possa participar das disputas municipais do ano que vem, por exemplo, todos os trâmites devem estar cumpridos até março, seis meses antes das eleições.
Nos bastidores, governistas admitem que a corrida de 2020 é o primeiro teste para o projeto de poder de Bolsonaro, que almeja o segundo mandato, principalmente no momento em que o embate com o PT ganhou corpo com o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cena política.
Bolsonaro se filiou ao PSL, partido fundado por Bivar ainda na década de 90, em 7 de março de 2018 para disputar as eleições presidenciais. A presença dele fez do partido nanico o segundo com mais cadeiras da Câmara, atrás apenas do PT (Partido dos Trabalhadores). A saída de Bolsonaro deve causar uma debandada no PSL, que pode se fundir com outra legenda alterando a dinâmica de forças dentro do Congresso Nacional.
Em duas décadas de carreira política, Bolsonaro passou por oito partidos: PDC, PPR, PPB, PTB, PFL, PP, PSC e PSL.
Com informações Cnews
Unificação da Globo pode render 2.500 demissões de funcionários, diz site
O clima nos bastidores da Globo segue tenso. Na última sexta-feira (8), a emissora divulgou um novo modelo de gestão e produção que entrará em vigor em janeiro. Com esse novo projeto, o ‘Uma Só Globo, funcionários estimam que a “fusão” causará 2500 demissões.
As informações foram divulgadas pelo jornalista Daniel Castro, do Notícias da TV.
O número foi obtido pelo site de notícias através de fontes que tiveram acesso a informações privilegiadas sobre o processo de reestruturação da Globo.
Em contato feito pelo Notícias da TV, a Globo nega que o corte seja de 2500 vagas, mas admite que haverá ainda mais demissões. “Todas as grandes empresas modernas passam por processos na busca de eficiência e evolução constante e, nesse contexto, é natural que se façam ajustes. Na Globo não é diferente”, afirmou a emissora em nota.
As demissões já vêm ocorrendo na Globo há alguns meses, o que tem gerado ainda mais um clima de insegurança nos bastidores. Ainda segundo o Notícias da TV, na semana passada, cerca de 300 pessoas foram demitidas, somente nos Estúdios Globo, antigo Projac, no Rio de Janeiro.
Com informações ISTOÉ
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