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terça-feira, 11 de junho de 2019

Terceiro advogado deixa defesa de Nájila Trindade em acusação de estupro contra Neymar

O advogado Danilo Garcia anunciou nesta última segunda-feira (10), em entrevista ao repórter Roberto Cabrini, do SBT, que irá deixar a defesa da modelo Najila Trindade. Ela acusa o jogador Neymar de estupro.

Durante a entrevista, Garcia disse que a modelo duvidou da idoneidade dele. De acordo com o advogado, Najila deu a entender que ele estaria com o tablet, em que estaria salvo a íntegra do vídeo que mostra o segundo encontro dela com o jogador.

"Houve um incidente de um eventual arrombamento ao apartamento dela. Nesse eventual incidente, ela alega que haveria um tablet. E ela disse que pegou o rastreamento do tablet, e que ele estaria na avenida onde é o meu escritório", relata.

PEC deve unificar eleições no Brasil; prefeitos e vereadores podem ter mandatos prorrogados

Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita na Câmara dos Deputados pode unificar das eleições no Brasil. A proposta prevê que os pleitos para todos os cargos eletivos do Legislativo e do Executivo do País sejam realizados em uma única data. Em palestra realizada em Fortaleza nesta última sexta-feira (7), o relator da PEC 59/2019 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Valtenir Pereira (MDB-MT), defendeu a proposta. "É constitucional unificar as eleições. É constitucional estender as eleições até 2022", disse.

Para isso, a PEC prorroga por dois anos os mandatos dos atuais prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, eleitos em 2016. Assim, os gestores municipais só deixariam o cargo em 1º de janeiro de 2023. Se aprovada a proposta, o eleitor terá que indicar na urna candidatos para sete cargos (presidente, governador, senador, deputado federal, deputado estadual, prefeito e vereador).

Para justificar a mudança, o autor do projeto, deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), afirma que a unificação das eleições em única data geraria uma "significativa" economia para os cofres públicos, já que os gastos referentes às disputas municipais seriam "eliminados".

O deputado ainda afirma que os recursos economizados poderão ser aplicados em serviços à população, como educação, saúde e segurança. Além disso, segundo a proposta de Peninha Mendonça, "é preciso considerar o momento delicado que o País atravessa". Segundo ele, "com a supressão do pleito eleitoral de 2020, a classe política, livre dos encargos inerentes às campanhas eleitorais, poderá concentrar-se nas reformas de que a República tanto precisa."

Apoio

De acordo com Valtenir Pereira, a atuação da Confederação Nacional de Municípios (CNM) pressionando os deputados federais para votarem favoráveis à matéria fez com que muitos deputados federais aderissem à ideia. No entanto, ele ressaltou que há parlamentares no Congresso Nacional que são contrários à medida, como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), prefeito Nilson Diniz, disse ser favorável à medida, uma vez que, em sua avaliação, "quem sofre com as eleições a cada dois anos é o município. São até seis meses que ficamos sem recursos por conta das eleições", apontou.

A proposta tramita em regime especial na Câmara dos Deputados, atualmente sob apreciação da CCJ, segundo portal da Casa Legislativa.

A PEC do deputado emedebista tem teor semelhante à PEC 117/2011, apresentada em 2011 pelo deputado Augusto Coutinho, que previa a unificação das eleições a partir do pleito de 2018. Na ocasião, o projeto acabou arquivado.

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