Ministro do STF prorroga inquérito sobre suposta interferência na PF

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes prorrogou por mais 90 dias o inquérito que apura a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal (PF) e o crime de denunciação caluniosa por parte do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.

“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências em andamento, nos termos previstos no artigo 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 dias, a partir do encerramento do prazo final anterior (27 de janeiro de 2022), o presente inquérito”, decidiu o ministro.

A abertura do inquérito sobre a suposta interferência na PF foi autorizada em abril de 2020, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O objetivo é apurar declarações do ex-juiz Sergio Moro, que ao se demitir do cargo de ministro da Justiça, naquele ano, acusou o presidente de tentar interferir na PF por meio da troca do diretor-geral da instituição.

Desde que o ex-juiz fez as acusações, o presidente Jair Bolsonaro tem afirmado que não interferiu na PF e que são “levianas todas as afirmações em sentido contrário”.

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Homem que esquartejou esposa diz ter cometido crime após descobrir traição

Crime aconteceu na noite de Natal, na zona leste da cidade de São Paulo - Depois de esfaquear a vítima, Assuero Severo dos Santos esquartejou o corpo e colocou os pedaços em uma mala

Homem é preso na Bahia por esquartejar esposa no natal

O homem que foi preso por matar e esquartejar a esposa no Natal, dia 25 de dezembro, disse, em depoimento à polícia, que cometeu o crime após descobrir uma traição. Assuero Severo dos Santos, 40 anos, segue detido no Conjunto Penal de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia.
O crime aconteceu na zona leste da cidade de São Paulo, mas o investigado voltou para a cidade de Tremedal, na Bahia, onde o casal nasceu.
A previsão é de que Assuero dos Santos seja encaminhado para o estado paulista no dia 21 de janeiro.
A vítima, Cláudia Almeida dos Santos, 38 anos, foi morta a facadas. Depois de esfaquear a esposa, Assuero esquartejou o corpo e colocou os pedaços em uma mala. As partes foram descartadas em duas áreas de mata na capital paulista.
O criminoso e a vítima tinham 18 anos de casados e duas filhas. A menor delas, de 4 anos, presenciou o assassinato.

Câmeras de segurança flagraram o investigado andando na rua com os restos mortais da vítima dentro de uma mala

Ao chegar em Tremedal, ele procurou a delegacia acompanhado de um advogado, se entregou e confessou ter matado a esposa.