Web Radio Cultura Crato

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Polícia e bombeiros fazem buscas para encontrar as jovens sumidas em Iguatu

Duas irmãs e a prima delas, com idades entre 14 e 19 anos, desapareceram do Município

Gabriela, Jaqueline e Letícia sumiram no Distrito de Suassurana

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros continuam realizando buscas na zona rural do Município de Iguatu, na Região Centro-Sul do estado, na tentativa de localizar as três jovens que, misteriosamente, desapareceram  na tarde desta terça-feira (7) após saírem de casa para realizarem uma caminhada. A atividade física que acontecia todas as tardes acabou se transformando em mistério e desespero para as famílias das garotas.
As três jovens foram identificadas como sendo as irmãs Gabriela e Jaqueline Pinheiro Cajazeiras, de 14 e 17 anos, respectivamente; e a prima delas, Letícia, de 19 anos.  As três saíram de casa, na localidade de Sítios Grossos, Distrito de Suassurana, para a caminhada e não mais retornaram para suas residências.
A mãe de Jaqueline e de Gabriela, e tia de Letícia, fez um apelo dramático às autoridades e à população de Iguatu para que ajudem na busca às três garotas. Ainda ontem, o caso passou a ser investigado pela Polícia Civil.

Buscas com aeronave - Neidimar Pinheiro Cajazeiras disse que esta foi a primeira vez que as filhas e a sobrinha desaparecem. “Isso nunca aconteceu. Peço ajuda de todos, quero minhas filhas e minha sobrinha de volta para casa”.
Na manhã desta quarta-feira (8), o comandante do Quartel do Corpo de Bombeiros Militar em Iguatu, tenente-coronel BM Nijair Pinto, informou que as investigações sobre o caso estão à carga da Polícia Judiciária (Civil), mas as buscas já estão em andamento e poderão contar, se necessário, com o apoio de um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) e de cães farejadores na área do desaparecimento das três jovens.

Além de Bolsonaro, covid atingiu ministros e quase 30% dos governadores


Além do presidente Jair Bolsonaro, que foi diagnosticado com a covid-19 na última terça-feira, 7, pelo menos 12 integrantes dos três Poderes já tiveram a doença. Nos executivos estaduais, quase 30% dos governadores do País foram contaminados, entre eles o adversário de Bolsonaro, Wilson Witzel (PSC). Na lista de infectados há ainda os prefeitos de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), além do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Bento Albuquerque, de Minas e Energia, foram os únicos ministros do governo acometidos pela covid-19 até agora. Depois do diagnóstico de Bolsonaro, ao menos 13 ministros que se encontraram com ele também fizeram exames.

Tanto Heleno como Albuquerque foram infectados na comitiva de Bolsonaro aos Estados Unidos em março deste ano. Com direito a jantar no sul da Flórida na presença do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a viagem deixou mais de 20 pessoas infectadas, incluindo o secretário de comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, com quem Bolsonaro teve contato.

Antes de divulgar o teste positivo nesta terça, o mandatário chegou a realizar três testes, mas afirmou que todos deram negativos. O presidente decidiu repetir o exame na última segunda após ter febre de 38ºC.

Do grupo de risco pela idade - de 65 anos -, Bolsonaro tem usado a doença para fazer 'propaganda' da hidroxicloroquina, medicamento que ele diz já estar tomando, mas que não tem comprovação de eficácia para o coronavírus.

No Senado, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre, e o parlamentar Nelsinho Trad já tiveram a doença. Trad esteve na comitiva com Bolsonaro e chegou a ficar internado no Hospital Sírio Libanês de Brasília.

Adversário do presidente, o governador do Rio anunciou que foi diagnosticado no dia 14 de março, depois de sentir febre, dor de garganta e perda de olfato. O mandatário fluminense não teve grandes complicações, mas relatou em vídeo divulgado em suas redes sociais que a doença não é "igual a qualquer outra".

Além dele, foram infectados pela covid-19 os governadores Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina, Mauro Mendes (DEM), de Mato Grosso, Helder Barbalho (MDB), do Pará, Renan Filho (MDB), de Alagoas, Paulo Câmara (PSB), de Pernambuco, Renato Casagrande (PSB), do Espírito Santo, e Antonio Denarium (PSL), de Roraima. O caso mais recente é o de Santa Catarina, que fez o anúncio no dia 1° de julho.

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, foi um dos casos de maior gravidade entre os políticos. Aos 74 anos, ele foi contaminado pelo vírus e está com 30% do pulmão comprometido. Apesar disso, vem se recuperando bem. Na última segunda, ele divulgou que vai dar continuidade ao tratamento em São Paulo, no Hospital Sírio Libanês.

Bruno Covas, prefeito da capital paulistana, recebeu o diagnóstico positivo, mas não apresentou sintomas da doença. Ele vinha fazendo exames periódicos por causa do tratamento de um câncer no sistema digestivo.

Casos internacionais

Bolsonaro não foi o único presidente cujo teste para o novo coronavírus deu positivo. Outros chefes de Estado e políticos de outros países também tiveram a doença, incluindo Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, e Juan Orlando Hernández, presidente de Honduras.

Com informações Notícias ao Minuto via Estadão Conteúdo

Nenhum comentário:

Postar um comentário