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domingo, 13 de março de 2016

Bandido matador de policiais morre em confronto com inspetores da DRF na cidade de Pacajus


SÁBADO 12.3.2016 045
"Vaqueirinho" era criminoso de altíssima periculosidade, do bando de William Diógenes
SÁBADO 12.3.2016 081
Bandido ainda chegou a ser encaminhado ao hospital de Pacajus, onde foi comprovado o óbito
Um dos bandidos mais procurados do Ceará tombou morto, na noite desta sexta-feira (11), durante uma troca de tiros com policiais civis na Região Metropolitana de Fortaleza. Era acusado de participação em  assaltos a bancos, roubo de cargas, tráfico de drogas  e assassinatos no Vale do Jaguaribe. Num vídeo postado nas redes sociais, no ano passado, o criminoso, empunhando um fuzil e encapuzado, desafiava a Polícia.
Valdênio Wálter de Oliveira Andrade, o “Vaqueirinho”,  acabou morto ao trocar tiros com inspetores da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), na cidade de Pacajus I49Km de Fortaleza), na noite passada. Os policiais faziam investigações acerca do bando e descobriram o paradeiro do criminoso.
“Vaqueirinho” era um dos comparsas do assaltante e pistoleiro William Diógenes, bandido temido daquela região do Interior cearense  e apontado como um dos responsáveis pelo assassinato de, pelo menos, dois policiais militares, entre janeiro e fevereiro últimos. Os crimes ocorreram no Município de Jaguaretama (241Km de Fortaleza).
O primeiro a tombar foi o soldado PM Hudson Danilo de Oliveira, na noite de 9 de janeiro último, quando policiais foram chamados para prender a quadrilha quando esta assaltava uma fazenda na zona rural de Jaguaretama. Os policiais foram recebidos a tiros pelos criminosos e o soldado Hudson foi atingido com um tiro de fuzil no rosto, morrendo dois dias depois, em Fortaleza.  Naquele dia, o cerco aos criminosos era comandando pelo subtenente PM Carlos Herbênio Almeida Bezerra, chefe do Destacamento daquela cidade.
No dia seguinte ao ataque dos criminosos, a equipe do subtenente conseguiu capturar o chefe do bando. William Diógenes foi cercado pela PM na entrada da cidade de Tabuleiro do Norte quando era resgatado por comparsas após sua fuga  no mato durante o tiroteio no dia anterior. Mesmo preso, Willian  Diógenes teria passado a endereçar ameaças aos policiais.
Um mês depois,  na manhã do dia 19 de fevereiro, o subtenente Herbênio foi assassinado naquela cidade  quando fazia cooper. Dois criminosos fuzilaram o militar na calçada de uma residência.
Por FERNANDO RIBEIRO
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Lei obriga o bloqueio de celulares nos presídios


Mesmo com aprovação da lei que obriga as operadoras de telefonia a bloquearem sinais de celulares nos presídios cearenses, as empresas ainda não sabem como irão articular esse serviço. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) e a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) apontam que o serviço terá um alto custo, seja pela ação de bloqueadores ou pelas operadoras.

O SindiTelebrasil, responsável pelas empresas de telefonia que atuam no território nacional, irá se reunir com as operadoras para poder analisar o projeto do Estado, pois precisam ordenar os custos dos serviços. A Sejus irá implementar inicialmente o serviço em nove unidades prisionais distribuídas na Região Metropolitana, Sobral e Cariri. Conforme a Pasta, caso usassem aparelhos bloqueadores, teriam que arcar com cerca de R$1,5 milhão por unidade prisional, totalizando R$13,5 mi. Além disso, com a constante atualização de tecnologias por parte das operadoras, os equipamentos ficariam ultrapassados em um período de tempo muito curto. A Secretaria, ainda informa, que já entrou em contato com o Ministério das Comunicações para juntos, discutirem o assunto com as operadoras.

Em 2013, a ex-secretária Mariana Lobo anunciou uma tecnologia totalmente cearense em desenvolvimento com os alunos do Instituto Federal do Ceará (IFCE). O maquinário criado pela instituição de ensino gerava um ruído em cima da faixa de frequência para celulares, de forma que quem ligasse de fora ou dentro da unidade não conseguia completar a chamada.

Testes

O equipamento chegou a ser testado na Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, em Pacatuba, mas devido a uma falha de potência que derrubava o sinal das operadoras, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou a suspensão dos testes. Conforme o IFCE, o projeto não avançou por causa de custos elevados.

A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado informou, por meio de nota, que o projeto com o Instituto Federal não atendeu às especificidades do sistema penitenciário cearense e, por isso, foi cancelado. A Sejus acrescenta, no comunicado, que com o bloqueio de celulares sendo feito pelas próprias operadoras de telefonia móvel, não haverá mais necessidade da aquisição de bloqueadores de celulares.

Para o presidente do Sindicato dos Agentes e Servidores Públicos do Sistema Penitenciário do Ceará (Sindasp-CE), Valdemiro Barbosa, a legislação é válida, mas os agentes penitenciários estão com medo. "Já é ciente que muitos crimes são ordenados de dentro das unidades prisionais como sequestros, tráfico e homicídios. Nós tememos pela vida dos agentes que vão ficar a mercê de represálias".

Sobre a repercussão dentro das unidades prisionais, a Sejus revela que conta com um corpo de agentes penitenciários qualificado e que a gestão da Pasta está atenta a possíveis instabilidades no sistema, para que as providências necessárias sejam tomadas.

Fonte: Diário do Nordeste

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