sexta-feira, 14 de outubro de 2022

De dor à morte, quais os efeitos da fome à saúde dos 2 milhões de cearenses em insegurança alimentar


Foto Kid Júnior
“Eu aperto a barriga pra amenizar a dor, parece que você tá morrendo.” Foi assim que Vanusa Silva, moradora da periferia de Fortaleza, resumiu o que é passar fome, em entrevista ao Diário do Nordeste em abril de 2021. Hoje, um ano depois, já são 2,4 milhões de Vanusas no Ceará.

Isso significa que 1 a cada 4 famílias cearenses (26,3%) amargam o nível mais grave de insegurança alimentar, a fome. É o pior cenário do Nordeste, como mostra o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Brasil (Vigisan), elaborado pela Rede Penssan.

Os impactos sociais são visíveis em cada esquina, retratados numa pobreza cíclica que só avança no Ceará. Mas e o corpo, não sucumbe? Quais os efeitos práticos e físicos da falta de alimentação?

A nutricionista Ilana Nogueira, professora do Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde da Universidade Estadual do Ceará (Uece), destaca que a fome pode trazer inúmeros problemas de saúde – desde a dor de estômago até problemas cognitivos.

“A falta de alimentos, de imediato, causa dor e desconforto. Sem energia para exercer atividades, o organismo começa a buscá-la nos tecidos gorduroso e muscular, o que gera perda de massa muscular progressiva”, explica a profissional.

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Governo Federal libera vacinação contra o coronavirus para crianças a partir de 6 meses com comorbidades

Foto Camila Lima/ Sistema Verdes Mares
O Ministério da Saúde liberou a aplicação de vacinas contra a covid-19 da Pfizer em crianças de 6 meses a 4 anos de idade que tenham comorbidades. Ainda não há informações sobre quando a pasta receberá e qual o total de vacinas específicas para esse público.

A ampliação de uso da vacina da Pfizer para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos de idade contra a covid-19 foi aprovada pela Anvisa em setembro. Desde a liberação, há um impasse no Ministério da Saúde sobre a incorporação da vacina no plano de imunização.

Em nota, nesta quinta-feira (13), a pasta informou que solicitará à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) a avaliação de possível ampliação do uso da vacina pediátrica nessa faixa etária. Até que seja analisado pela comissão, a vacinação estará restrita ao publico com comorbidades.

Com informações da Agência Brasil

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