As doses de reforço da vacina contra a Covid-19 diminuem em 81% o risco de hospitalização pela variante Ómicron do Sars-CoV-2, revela a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), segundo dados de um estudo realizado no país.
A estimativa está indicada num de dois relatórios do documento, realizados com dados obtidos até o dia 29 de dezembro. Até à data, existiam mais de 198 mil casos confirmados da Ômicron (B.1.1.529) na Inglaterra, identificados por sequenciamento genético, e 451 suspeitas de infeção pela nova variante.
O primeiro relatório baseia-se em meio milhão de casos da Ômicron, de todas as faixas etárias. O documento atualiza dados preliminares, publicados recentemente, indicando desta vez que o risco de hospitalização pela estirpe é cerca de metade do gerado pela variante Delta — a análise anterior indicava que o risco era de um terço.
Já o segundo relatório restringe-se a casos sintomáticos, acompanhados por hospitalização, em maiores de 18 anos. Com isso, reforça dados anteriores de que a eficácia contra a doença sintomática é menor para a Ômicron do que para a Delta, com a proteção caindo 10 semanas depois da terceira dose, segundo o documento.
Por outro lado, após a dose de reforço, o risco de recorrer às urgências de um hospital teve uma queda de 68%, em comparação com as pessoas que contraíram a variante, mas que não haviam sido vacinadas. Assim, a eficácia depois da terceira dose contra a Ômicron é de 88%, apontam os investigadores.
Detectada na África Austral, recorde-se que a Ômicron foi considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde. Desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países.
Fonte: Notícias ao Minuto
Festas vão ter nova redução de público por 30 dias no Ceará, anuncia Camilo; eventos de carnaval são suspensos
O governador Camilo Santana (PT) informou, em transmissão ao vivo nesta quarta-feira (5), que estão suspensos todos os eventos de pré-carnaval e carnaval em todo o estado do Ceará. Já os outros eventos festivos e sociais, como casamentos e formaturas, terão capacidade de público reduzida por 30 dias.
As novas regras passam a valer a partir desta quinta-feira (6). Ainda nesta quarta vai ser publicada uma edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE).
A capacidade de público será de:
250 pessoas em ambientes fechados
500 em ambientes abertos
A decisão reduz em dez vezes a atual capacidade permitida no estado, que é de 2.500 pessoas em locai fechado e 5.000 em locais abertos.
O governador também anunciou outras medidas que vão ser adotadas no estado, como:
* Retomar o atendimento no Hospital Leonardo da Vinci para ser a unidade de referência no atendimento a síndrome gripal; ampliando de 10 para 60 leitos para síndromes respiratórias.
* Aumentar a testagem do vírus. Camilo disse que vai distribuir testes para todos os municípios cearenses.
* Distribuir medicamento tamiflu, apontado por ele como fundamental para o tratamento de síndromes respiratórias.
* Ampliar o serviço de atendimento por telemedicina na Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) para quando as pessoas começarem a sentir os primeiros sintomas.
Ômicron predominante
Camilo comentou que as medidas acontecem por conta do atual cenário epidemiológico do estado, que enfrenta a propagação da variante ômicron do coronavírus e da influenza H3N2.
"Já tem uma sinalização que a ômicron é a variante predominante aqui no estado do Ceará; é uma variante, os estudos científicos mostram, que tem alta capacidade de disseminação, é muito rápida e, aqui, somada a questão da ômicron, nós estamos tendo uma síndrome respiratória muito forte no mês de janeiro, que é atípica", explicou o governador.
Camilo antecipou a reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia de Covid-19 em dois dias, para esta quarta, por causa do aumento de casos confirmados de Covid-19 e influenza no Ceará. Ele já havia sinalizado mudanças no decreto de isolamento social, especialmente, para maior restrição na realização de eventos festivos.
Gripe
O número de atendimentos por síndrome gripal nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) subiu mais de 1000% no mês de dezembro, em comparação com o mês de novembro. Segundo dados do IntegraSUS, o índice de atendimentos por gripe saiu de 415 pacientes atendidos para 4.890. Já por Covid-19, o aumento foi de 787 para 1.252.
Fonte: G1
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