Dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Fortaleza apontam que 30 crianças com idades entre 0 e 9 anos morreram por Covid-19 na cidade desde o início da pandemia. O número consta no boletim epidemiológico da pasta divulgado nesta última sexta-feira (7).
O documento afirma ainda que Fortaleza está com alta acelerada da doença nas duas últimas semanas, com média de 200 casos a cada dia. Além disso, a positividade dos exames feitos na capital está em 23,3%; ou seja, cerca de um a cada quatro exames feitos são positivos para o coronavírus.
Segundo a secretaria, até o dia 7 de janeiro, morreram por Covid-19 em Fortaleza 15 crianças do sexo masculino e 15 do sexo feminino. O recorte da faixa etária é de 0 a 9 anos de idade.
Desde o início da pandemia, 8.071 crianças desta faixa etária já tiveram Covid-19, das quais 3.946 eram meninas e 4.125, meninos. Não há indicações de quantas apresentaram casos graves e precisaram de internações em leitos de atenção.
Os índices chamam alerta em meio à decisão do Ministério da Saúde em adquirir doses pediátricas da vacina para imunizar crianças de 5 a 11 anos de idade.
A vacina pediátrica da Pfizer já foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 16 de dezembro de 2021. Nesta semana, o Governo Federal resolveu comprar os imunizantes, que devem chegar na próxima semana.
Com informações do G1 Ceará.
Idosa dada como morta acorda após família comprar caixão
Uma idosa acordou após ser dada como morta em uma unidade de saúde de Cidreira (RS), no último dia de 2021. Clotilde Rieck, de 78 anos, teve o óbito confirmado após sofrer duas paradas cardíacas. O funcionário da funerária responsável pelo velório, ao retirar o corpo do necrotério, percebeu que ela estava viva.
Segundo reportagem do portal G1, a paciente passou mal e chegou a vomitar na manhã de 30 de dezembro. Uma ambulância foi acionada e a idosa foi encaminhada para o posto de saúde Eva Dias de Melo. Exames indicaram quadro de infecção urinária.
Durante a manhã do dia 31, ela sofreu duas paradas cardíacas. Após a segunda, a médica, a enfermeira e a equipe de enfermagem constataram a ausência se sinais vitais e confirmaram o óbito. A família de Clotilde foi chamada e passou a organizar o velório e o funeral, com apoio da equipe da unidade de saúde e da assistência social do município.
Quando a equipe da funerária chegou ao posto de saúde para levar Clotilde, o funcionário da empresa encontrou a idosa viva. "Quando ele descobriu o corpo para fazer a remoção dela, ela estava viva, com o braço erguido, o olho aberto e pedindo ajuda", contou ao portal G1 a sobrinha-neta, Bianca Schneider.
A paciente estava com o coração batendo e ofegante, e só não foi enterrada viva por um problema com o tamanho do caixão escolhido. No mesmo dia, Clotilde foi transferida para a Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre, onde se encontra internada desde então. De acordo com Bianca, a tia-avó está em um quarto, respirando normalmente e "evoluindo muito bem".
"Realmente, é uma coisa inédita aqui para o nosso município. Nunca passamos por uma situação como essa. Nós estamos tomando providências, vamos abrir um processo administrativo e solicitamos o afastamento imediato da médica", afirmou ao G1 a coordenadora do posto de saúde, Irene Mendes.
Em nota publicada nas redes sociais, a Prefeitura de Cidreira afirma que "está apurando o ocorrido, bem como a responsabilidade da médica que atestou o óbito da paciente".
Fonte: Yahoo Notícias
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