O presidente Jair Bolsonaro escolheu o secretário de Educação do Paraná e ex-executivo Renato Feder para ser o novo ministro da Educação. A informação foi confirmada por fontes ao Estadão. Feder havia se reunido com Bolsonaro antes da escolha de Carlos Alberto Decotelli, que pediu demissão depois de denúncias sobre incoerências em seu currículo. A expectativa é que o anúncio seja feito ainda nesta sexta-feira (3). Na semana passada, Bolsonaro havia ligado para Feder para agradecer, Mas teria preferido alguém mais velho. Decotelli tem 70 anos e Feder, 42. Feder vai substituir Abraham Weintraub.
O presidente havia preterido Feder, segundo fontes, por sua relação com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). O empresário doou R$ 120 mil à campanha do tucano para prefeito. Feder é secretário de Educação no Paraná e chegou a trabalhar na Secretaria Estadual de Educação de São Paulo.
No Paraná, seus contatos com empresários e terceiro setor fizeram com que fosse indicado a Ratinho Junior (PSD) para o cargo, no ano passado. Durante a pandemia, o Estado é um dos que tem se destacado por ter criado rapidamente um sistema de educação a distância bem estruturado com aulas online.
Em 2016, Feder doou R$ 120 mil para a campanha de João Doria para a Prefeitura de São Paulo. O nome de Feder aparece no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como a sétima maior quantia entre os doadores da campanha, que recebeu R$ 12 milhões.
Na época, Feder era proprietário da Multilaser, uma empresa da área de tecnologia. O nome dele não consta entre os doadores da campanha para governador de Doria.
Com informações Notícias ao Minuto via Estadão Conteúdo
Bolsonaro veta uso de máscaras em igrejas e comércio
O presidente Jair Bolsonaro vetou trechos do Projeto de Lei 1.562/2020 que determinava o uso de máscaras para a proteção individual para a circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e em transporte público.
Foram 16 vetos no total, entre eles a um trecho que obrigava o uso de máscaras em estabelecimentos comerciais e industriais, templos religiosos, estabelecimentos de ensino e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas.
De acordo com a justificativa do Palácio do Planalto, a obrigação, neste caso, incorreria em possível violação de domicílio, por abarcar "conceito abrangente de locais não abertos ao público". Bolsonaro também vetou a aplicação de multa para quem não seguir a determinação do uso de máscaras.
Bolsonaro também derrubou o trecho que obrigava o poder público a fornecer máscaras para a população vulnerável. Neste caso, Bolsonaro alegou que o projeto criava despesa sem apontar de onde viria a receita para compensá-la.
Apesar do veto presidencial, legislações nos Estados e municípios podem obrigar regras mais rígidas para o uso de máscaras em seus territórios.
Com informações Cnews


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