terça-feira, 8 de março de 2016

Agora famoso, 'Japonês da PF' já foi preso pela própria Polícia Federal


Uma das figuras que mais ganhou destaque nas fases recentes da operação Lava Jato é Newton Ishii. Você pode não conhece-lo pelo nome, mas com certeza sabe quem é o “Japonês da Federal”.
Ishii ganhou até marchinha de carnaval por conta de sua atuação na operação. O agente da Polícia Federal está presente em todas as prisões efetuadas pela Lava Jato e, por isso, tornou-se símbolo de luta contra a corrupção. Mas nem sempre foi assim.
Presente em prisões importantes como as de José Dirceu, Marcelo Odebrecht e João Vaccari Neto, Ishii já foi ele próprio alvo da PF. Em 2003, o agente foi um dos cinco presos pela própria Polícia Federal durante a chamada Operação Sucuri.
À época, Ishii foi preso suspeito de integrar uma organização criminosa acusada de contrabandear mercadorias do Paraguai. No ano da prisão, o Tribunal Regional Federal (TRF) ainda negou o pedido de habeas corpus feito pelos agentes.
Segundo informações da revista Época, ainda por conta desse episódio, Ishii responde até hoje a processos criminais e civis, além de uma sindicância. A publicação afirma que sua reintegração à Polícia Federal se deu por conta de confiança da direção.
Ainda sobre Ishii, além da prisão em 2003, surgiram fatos citados pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) em audio divulgado na última semana. Nas gravações, o senador teria supostamente afirmado que um agente da PF conhecido como “japonês bonzinho” venderia informações sigilosas para veículos de comunicação.
Não houve manifestação nem do agente e nem da corporação sobre tais acusações.
blogdowilsonfilho.

Supremo publica decisão sobre rito do impeachment

FOTO: ANDRÉ DUSEK/ ESTADÃO
O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou no Diário da Justiça desta segunda-feira (07/03) o acórdão da ação que definiu o rito do impeachment no Congresso. O ato abre caminho para os ministros decidirem se vão aceitar ou não o recurso apresentado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Caberá ao ministro relator do caso, Luís Roberto Barroso, decidir quando o recurso será levado ao plenário. Pelos prazos de tramitação do Tribunal, isso poderá acontecer já na próxima semana.

Apesar de a oposição ter pressa para instalar a comissão que vai analisar o assunto na Casa, Cunha já deixou claro que não irá dar andamento ao pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff enquanto os embargos não forem julgados.

O recurso apresentado pelo presidente da Câmara questiona três pontos da decisão tomada pelos ministros em plenário: os vetos à chapa alternativa e ao voto secreto para eleição da comissão especial e, por último, a decisão de dar ao Senado poder para rejeitar o processo de impeachment.

Por terem sido apresentados antes da publicação do acórdão, os embargos de Cunha correm o risco de não serem analisados pelo Supremo. A Procuradoria-Geral da União, a Presidência e a Advocacia-Geral da União já se manifestaram nesse sentido, por considerarem que os recursos do peemedebista foram “intempestivos”. A publicação do texto, porém, abre o prazo para que novos recursos sejam apresentados.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara notificou o deputado Eduardo Cunha


FOTO: Jorge William / Agência O Globo Nesta segunda-feira (7) Eduardo Cunha (PMDB-RJ) recebeu a notificação de um funcionário do conselho, assinou o documento às 15h28m e o devolveu ao servidor do colegiado.
O Conselho de Ética terá até 40 dias úteis para ouvir testemunhas, fazer as oitivas e as investigações. Esse prazo termina em 18 de maio.
Com essa fase do processo concluída, o relator Marcos Rogério terá até dez dias úteis para apresentar o texto definitivo. O prazo final para apresentação do parecer termina dia 2 de junho. A partir daí, o documento será discutido e votado.
O deputado Eduardo Cunha tem explanado que seus advogados deverão recorrer da decisão do conselho, que aprovou o relatório preliminar para abertura das investigações contra ele.
Cunha responde a processo por quebra de regras parlamentares e cassação do mandato em função de representação apresentada contra ele pelo PSOL e pela Rede Sustentabilidade.
Eduardo Cunha é alvo de processo de cassação sob acusação de ter mentido à CPI da Petrobras. Em março do ano passado, ele afirmou que não tinha contas no exterior. Posteriormente, documentos do Ministério Público da Suíça apontaram a existência de contas ligadas a ele naquele país.
O deputado Eduardo Cunha nega ser dono das contas e diz que elas são administradas por trustes. Ele admite ser o “usufrutuário” dos ativos mantidos no exterior.
agencia brasil

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