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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Veja vídeo - Durante ação truculenta da PM, policiais agridem grávida em Salvador


Mulher é puxada pelos cabelos após reclamar de abordagem a rapaz

Uma abordagem iniciada por quatro policiais militares, no último domingo (03), causou a revolta de dezenas de pessoas no Centro Histórico de Salvador. Elas presenciaram uma tentativa desastrada de condução de um jovem, flagrado com um cigarro de maconha, no Largo do Santo Antônio Além do Carmo.
A confusão por conta de um baseado terminou ainda com uma mulher, segundo as testemunhas, grávida, agredida por um dos PMs a tapas, socos e puxões de cabelo.
"Fazendo isso com um usuário de maconha. Vai atrás do traficante", brada uma das testemunhas que tem áudio captado no vídeo. As reações contrárias à abordagem são diversas, conforme mostra um vídeo de 11 minutos gravado por uma turista alemã.
"Ridículo! Covardia", comenta outro rapaz, no momento em que os policiais tentam colocar o jovem dentro da viatura do 18º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Centro Histórico). "Chega! Chega! Chega!", gritam em coro algumas pessoas, com a continuidade da abordagem truculenta. "Se fosse um gringo você não estava fazendo isso", comenta outra testemunha.
Diante da forma violenta como o jovem é abordado e revistado, mesmo em praça pública, durante os festejos da Trezena de Santo Antônio, as pessoas o aconselham a não entrar na viatura, já que fora dali o tratamento poderia ser ainda pior. O jovem, não identificado, resiste, e chega a perguntar se pode ser acompanhado até a delegacia por uma mulher que está por perto.

Mulher agredida - Sete minutos depois do início da gravação, quando o jovem está prestes a ser colocado à força nos fundos da viatura, os apelos da população para que ele não aceite ir com os policiais aumentam. "Não entre, não, que isso é covardia", dizem algumas testemunhas, se dirigindo ao rapaz. Algumas sugerem que ele pode ser morto.
Isso irrita um dos policiais, que parte para cima de uma mulher, dando-lhe um tapa na cara, seguido de outras agressões como socos e puxões de cabelo.
"Oxente, rapaz", brada um homem, incrédulo com a atitude do PM. Outras pessoas informam que a mulher é gestante, mas as agressões continuam e ela é puxada para perto da viatura também, pelos cabelos.
Na confusão, parte do uniforme do PM cai e a mulher é retirada do local por outras pessoas, que pedem calma aos policiais. Segue a revolta e incredulidade geral quando o rapaz suspeito de portar drogas volta a ser agredido por não querer ser conduzido.
"Imagina o que esses caras fazem quando não tem câmera", comenta uma testemunha.
Segundo testemunhas, apesar da resistência, o jovem foi conduzido pelos PMs para uma UPA, e depois para a delegacia, de onde foi liberado uma hora depois.


Corregedoria apura - Em nota, o Departamento de Comunicação da Polícia Militar informou que está analisando as imagens para decidir o que fará daqui para frente.
"O vídeo foi encaminhado para a Corregedoria da PM para ser submetido à análise. A PMBA apura com rigor todo comportamento policial militar que fuja à técnica, pois casos isolados não podem comprometer o bom desempenho de toda a tropa", afirma o comunicado. Os policiais envolvidos não tiveram os nomes divulgados.

Justiça mantém condenação de mais de 20 anos do goleiro Bruno


A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve, por 4 votos a 1, as condenações de Bruno Fernandes e Fernanda Castro no processo pela morte de Eliza Samudio. O julgamento de embargos infringentes foi realizado na tarde desta quarta-feira (6), em Belo Horizonte.
Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, mas sua pena foi reduzida, na segunda instância, para 20 anos e nove meses de prisão. Fernanda Castro, que era namorada de Bruno, foi condenada, em primeira instância, a três anos de prisão, mas a pena foi substituída por prestação pecuniária e de serviços à comunidade.

PM é morto em tentativa de assalto em Duque de Caxias - Mãe passa mal e morre ao reconhecer o corpo

PM Douglas Fontes foi executado em tentativa de assalto

Um policial militar do 15º Batalhão (Duque de Caxias) foi morto na madrugada desta quinta-feira (7). De acordo com testemunhas, Douglas Fontes estava passando pela Avenida Rio Branco, em Gramacho, quando ele foi cercado por cinco criminosos armados que queriam levar o carro.
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, horas depois, a mãe dele, Maria José Fontes, passou mal ao reconhecer o corpo do filho e morreu na UPA de Sarapuí, no mesmo município.
Segundo a polícia, após identificar que Fontes era policial, os bandidos mandaram ele deitar no chão e o executaram.
Douglas morreu na hora. Ele é 54º policial morto no Estado do Rio de Janeiro em 2018. Na terça-feira (5), o subtenente da PM Edemilson de Oliveira, de 60 anos, foi morto em uma tentativa de assalto.

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